Desemprego cai em todo o Estado em 2024 e fecha dezembro em 7,8% no Norte e Noroeste Fluminense
A taxa de desocupação, que mede a busca por trabalho, encerrou o ano de 2024 em 7,8% no Norte e Noroeste Fluminense. No total, o mês de dezembro do ano passado encerrou com 50 mil pessoas procurando algum tipo de trabalho remunerado, incluindo tanto o emprego formal, isto é, aquele com carteira assinada ou registro de MEI, quanto alguma ocupação informal, que é aquela sem assinatura em carteira ou registro como Microempreendedor Individual. Os resultados foram divulgados pelo Núcleo de Pesquisa Econômica do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Nuperj/Uenf), e foram calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O responsável pelo levantamento foi o geógrafo William Passos, que tem especialização doutoral pelo Ence/IBGE. A coordenação científica do Nuperj/Uenf é do Professor Alcimar das Chagas Ribeiro.
A conclusão do levantamento é a de que a taxa de desocupação caiu em todo o Estado ao longo do ano de 2024, considerando os estratos geográficos da Pnad Contínua Trimestral. Este agrupamento divide o conjunto do território fluminense em cinco unidades: Região Metropolitana, Norte/Noroeste Fluminense, Região Serrana, Costa Verde/Médio Paraíba e Baixadas Litorâneas, que incluem os municípios da Região dos Lagos.
No caso do estrato geográfico Norte/Noroeste Fluminense, a média da taxa de desocupação no decorrer do ano de 2024 foi de 8,8%, considerando os quatro trimestres: 10,6% no primeiro trimestre do ano passado; 8,9% no segundo; 7,8% no terceiro; e 7,8% no quarto trimestre, encerrado em dezembro.
Para o responsável pelo levantamento, o geógrafo William Passos, a queda da desocupação no Norte e no Noroeste Fluminense, ao longo de todo o ano passado, refletem a trajetória de progressiva melhora do mercado de trabalho do Estado do Rio de Janeiro, que se refletiu nas duas mesorregiões. “O ano de 2024 deu sequência à trajetória de progressiva melhora do mercado de trabalho fluminense, desde o quarto trimestre de 2022, quando teve início a série história da Pnad Contínua Trimestral. Os municípios do Norte e Noroeste Fluminense, por sua vez, acompanharam esta conjuntura favorável. Dezembro de 2024 encerrou com 52% da força de trabalho em idade de trabalhar ocupada nas duas mesorregiões. Em conjunto, este contingente soma 1.165.000 pessoas ocupadas tanto no setor privado quanto no funcionalismo público e considera, inclusive, as ocupações informais. Infelizmente, a proxy da Pnad não permite extrair números para os municípios, mas, a partir dela, é possível interpretar que, de maneira geral, o mercado de trabalho dos municípios do Norte e Noroeste Fluminense vem apresentando dinamismo, com a geração de novas oportunidades não apenas pela via do emprego com carteira assinada, mas também do empreendedorismo e do trabalho autônomo por conta própria. A vantagem da metodologia da Pnad para os estratos geográficos fluminenses, que o Nuperj/Uenf divulga com exclusividade, é a de que ela abrange toda a diversidade das formas de ocupação do mercado de trabalho, formal e informal. Nesse sentido, destacamos o trabalho de vanguarda do Nuperj/Uenf, na medida em que, no Brasil, os números de 2024 da Pnad Contínua Trimestral para estratos geográficos dentro dos Estados, através desta divulgação, estão sendo publicados pela primeira vez”.
A conclusão do levantamento é a de que a taxa de desocupação caiu em todo o Estado ao longo do ano de 2024, considerando os estratos geográficos da Pnad Contínua Trimestral. Este agrupamento divide o conjunto do território fluminense em cinco unidades: Região Metropolitana, Norte/Noroeste Fluminense, Região Serrana, Costa Verde/Médio Paraíba e Baixadas Litorâneas, que incluem os municípios da Região dos Lagos.
No caso do estrato geográfico Norte/Noroeste Fluminense, a média da taxa de desocupação no decorrer do ano de 2024 foi de 8,8%, considerando os quatro trimestres: 10,6% no primeiro trimestre do ano passado; 8,9% no segundo; 7,8% no terceiro; e 7,8% no quarto trimestre, encerrado em dezembro.
Para o responsável pelo levantamento, o geógrafo William Passos, a queda da desocupação no Norte e no Noroeste Fluminense, ao longo de todo o ano passado, refletem a trajetória de progressiva melhora do mercado de trabalho do Estado do Rio de Janeiro, que se refletiu nas duas mesorregiões. “O ano de 2024 deu sequência à trajetória de progressiva melhora do mercado de trabalho fluminense, desde o quarto trimestre de 2022, quando teve início a série história da Pnad Contínua Trimestral. Os municípios do Norte e Noroeste Fluminense, por sua vez, acompanharam esta conjuntura favorável. Dezembro de 2024 encerrou com 52% da força de trabalho em idade de trabalhar ocupada nas duas mesorregiões. Em conjunto, este contingente soma 1.165.000 pessoas ocupadas tanto no setor privado quanto no funcionalismo público e considera, inclusive, as ocupações informais. Infelizmente, a proxy da Pnad não permite extrair números para os municípios, mas, a partir dela, é possível interpretar que, de maneira geral, o mercado de trabalho dos municípios do Norte e Noroeste Fluminense vem apresentando dinamismo, com a geração de novas oportunidades não apenas pela via do emprego com carteira assinada, mas também do empreendedorismo e do trabalho autônomo por conta própria. A vantagem da metodologia da Pnad para os estratos geográficos fluminenses, que o Nuperj/Uenf divulga com exclusividade, é a de que ela abrange toda a diversidade das formas de ocupação do mercado de trabalho, formal e informal. Nesse sentido, destacamos o trabalho de vanguarda do Nuperj/Uenf, na medida em que, no Brasil, os números de 2024 da Pnad Contínua Trimestral para estratos geográficos dentro dos Estados, através desta divulgação, estão sendo publicados pela primeira vez”.
Com informações Assessoria