Painel Político - 21/07/2021
21/07/2021 08:34 - Atualizado em 21/07/2021 10:43
Governador Cláudio Castro e a receita infalível: obras por votos
Candidato a novo mandato, o governador Cláudio Castro (PL) vai interiorizar as suas ações administrativas. É uma forma eficaz de torná-lo conhecido visando às eleições de 2022. E nada melhor do que é dando que se recebe por uma vitória nas urnas. No caso, obras por votos.
Venda da Cedae turbina os cofres do governo
Vale dizer que a administração de Cláudio Castro ganhou um forte empurrão: os bilhões obtidos com a privatização da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), o que livra o seu governo de enfrentar sérias restrições orçamentárias.
Presença em Campos na festa do Santíssimo Salvador
Com dinheiro no caixa, Castro poderá ampliar os investimentos nos municípios e se aproximar dos prefeitos. Assim é que instalará um gabinete itinerante em Campos entre os dias 5 e 7 de agosto. Não por acaso a sua estada na cidade será justo no período de festa do Padroeiro.
Wladimir Garotinho e Rodrigo Bacellar como aliados
Afinado com o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Castro conta em Campos com dois aliados de peso eleitoral: o prefeito Wladimir Garotinho (PSD) e Rodrigo Bacellar (Solidariedade). Dono de um mandato na Alerj, Bacellar comanda a Secretaria Estadual de Governo.
Momento de divergências políticas
No período que estiver em Campos, Cláudio Castro vai estar acompanhado de perto pelos dois políticos. O detalhe é que o momento de Wladimir e Bacellar é de divergências, fomentadas lá atrás nas eleições municipais.
Novos horizontes para a cultura em Campos
O presidente da Câmara Municipal de Campos, Fábio Ribeiro (PSD), no seu artigo publicado hoje, na Folha da Manhã, destaca a aprovação, recente, pelo Legislativo, do Plano Municipal de Cultura. O plano, cita ele, engavetado pelo governo passado, foi instituído pelo Executivo atual, através da lei 9.065.
Uma década de desenvolvimento
Fábio Ribeiro, no seu artigo, revela que o município de Campos passa agora a contar com um plano de gestão para uma década de desenvolvimento de políticas públicas culturais em curto, médio e longo prazo.
Bolsonaro e Lula minimizam 3ª via
Líderes em intenção de voto, mas também em rejeição, nas pesquisas eleitorais para 2022, Bolsonaro e Lula, revela o Globo, se uniram ontem nas críticas à movimentação de diversos partidos por uma "terceira via" — uma candidatura que rivalize com os dois nas eleições presidenciais de 2022.
Um sem o outro derrete
Na Folha de S. Paulo, o jornalista Ruy Castro já disse: “Exceto o próprio Bolsonaro, ninguém mais do que Lula quer ver Bolsonaro em 2022, e vice-versa. Um sem o outro derrete. Daí Bolsonaro repisa a corrupção do PT para esconder a de seu governo. Já Lula silencia quanto à corrupção de Bolsonaro para que o vento não a atire de volta contra si".
Lula precisa de Bolsonaro
Ruy Castro, que é um escritor consagrado, assinala que Lula abstém-se até de uma acusação que Bolsonaro nunca poderia devolver-lhe: a de comandar um governo assassino. "Lula precisa de Bolsonaro vivo – e candidato”, pontua. 
Lindbergh visita Campos de olho em 2022
A coluna "Ponto Final", da Folha da Manhã, informa que o ex-senador Lindberth Farias, que é vereador no Rio, e pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2022, estará em Campos na segunda e na terça-feira da semana que vem, quando dará entrevista ao programa "Folha no Ar", na Folha FM 98.3.
A mesma solução para o mesmo problema
No futebol brasileiro é assim. Após alguns resultados ruins, o clube aposta em uma solução: a troca do treinador. O Vasco acaba de fazê-lo. Contratou Lisca Doido, o mesmo que disse "Não" ao Botafogo. Menos mal que o contrato vai só até o fim do ano. Se der certo, renova.
Risco de cair para a 3ª Divisão
O Botafogo perdeu mais uma, mesmo atuando no Estádio Nilton Santos. O adversário foi o Goiás. Daí que o clube buscou uma solução. A mesma de sempre: contratou um novo treinador. O nome da vez é Enderson Moreira. Caberá a ele livrar o "Glorioso", que não vence há cinco jogos, de cair para a 3ª Divisão.
Anedotário -1
Lendário político mineiro, José Maria Alkmin chegou a ser vice-presidente da República. Bom de conversa, se tornou conhecido pela rapidez em tomar providências, mesmo as mais difíceis de solução.
Anedotário -2
Alkmin ouvia o pedido (do eleitor, do parlamentar, fosse quem fosse), pegava o telefone e dizia: “Ligue para Fulano, por favor”. E dava um nome, precedido de um doutor ou de uma doutora.
Anedotário -3
Pouco depois, o telefone tocava e José Maria Alkmin atendia. Pedia que a reivindicação fosse logo resolvida e ressaltava seu apreço por quem a havia pedido.
Anedotário -4
Todos saíam felizes da audiência. Nunca souberam que o telefone da casa de Alckmin não era ligado à rede. (De Carlos Brickmann)
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    Saulo Pessanha

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