Outro patamar
29/06/2021 19:17 - Atualizado em 29/06/2021 19:18
A Eurocopa vem tendo excelentes jogos de futebol, mostrando que o esporte ainda pode, paixões à parte, ser bonito e bem jogado, com alta qualidade. Ocorrendo na mesma época e em transmissão de menor audiência, a Copa América não disse até agora a que veio.
Não à toa os quatro últimos campeões mundiais são seleções europeias. Os sul-americanos somente uma vez chegaram à decisão neste período, para serem vice com a Argentina em 2014. O último título da América do Sul na Copa do Mundo foi com o Brasil, em 2002, já há quase 20 anos. Sem ser o Brasil, com a Argentina de Maradona, em 1986, há longínquos 35 anos.
Não sendo interrompido para as competições continentais de seleções, o Campeonato Brasileiro mostra toda a sua indigência técnica, salvo raríssimas exceções. É outro esporte o que se pratica aqui, bem inferior. Permanecem aqui apenas os jogadores sem mercado na Europa ou em centros de segunda linha, excetuando-se os muito, muito jovens, com potencial, ainda sendo trabalhados.
Neste mês, foi vendido Gerson, cria da base do Fluminense que teve a melhor fase de sua carreira no rival Flamengo, sendo considerado por parte da crítica como o melhor jogador atuando em clubes brasileiros no momento.
Após sair do Flu para o Roma, não dar certo, ser emprestado para a Fiorentina, não ser comprado por ela, voltar para o Roma e ser repatriado para o Brasil, em uma involução precoce, Gerson brilhou no Fla. A tal ponto que conseguiu um raro retorno para a Europa.
O seu retorno, saindo do clube mais poderoso financeiramente hoje no Brasil, porém, foi para um clube de menor expressão do que o Roma, seu primeiro destino. Foi para o Olympique de Marselha, que vem sendo a quarta força no não tão badalado futebol francês, na qual apenas o endinheirado PSG reluz em âmbito europeu.

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    Christiano Abreu Barbosa

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