Prefeitura de Campos prorroga fechamento do comércio até 11 de maio
30/04/2020 20:27 - Atualizado em 30/04/2020 21:16
Prefeito concedeu coletiva
Prefeito concedeu coletiva / Genilson Pessanha
O prefeito Rafael Diniz (Cidadania), em edição extraordinária do Diário Oficial, nesta quinta-feira (30), decretou a prorrogação do fechamento do comércio até o dia 11 de maio. Além disso, as aulas na rede municipal e particular de ensino também estão suspensas até 31 de maio.
A novidade fica por conta da permissão para abertura de estabelecimentos que tenham como atividade principal comércio varejista especializado de tecidos e artigos de armarinho, única e exclusivamente para fins de atendimento de demandas relacionadas à saúde, como confecção de máscaras faciais.
O município confirmou, nesta quinta, a terceira morte em decorrência de Covid-19. A vítima é uma mulher de 58 anos, que estava internada em um hospital particular. A Prefeitura também registrou 14 novos casos da doença em 24 horas, somando 85.
Durante a semana, o prefeito se reuniu duas vezes com representantes do comércio local, que pediram a abertura dos estabelecimentos. No entanto, Rafael explicou que só poderia haver qualquer tipo de flexibilização das medidas restritivas após a conclusão do hospital de campanha por parte do Governo do Estado.
Em entrevista à CNN Brasil na última terça-feira (28), o governador Wilson Witzel (PSC) também falou que não haveria flexibilização no âmbito estadual antes da finalização das obras dos hospitais de campanha. Também nesta quinta, Witzel prorrogou as medidas de restrição até 11 de maio.
O secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, chegou a falar que poderia haver um fechamento completo do Rio de Janeiro se a população continuasse a desrespeitar as medidas restritivas. No entanto, o governador descartou por completo esta possibilidade após reunião online com o ministro da Saúde Nelson Teich.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Orlando Portugal, disse, na quarta-feira (29), que estacionamentos próximos a hospitais também seriam incluídos nos serviços essenciais com permissão para funcionar, mas a categoria não foi incluída no novo decreto.
Continuam autorizados a funcionar os seguintes estabelecimentos: farmácias; hipermercados, supermercados, mercados, feiras livres, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas e centros de abastecimento de alimentos; lojas de conveniência; lojas de venda de alimentação para animais; distribuidores de gás; lojas de venda de água mineral; padarias; postos de combustível; bares, restaurantes e estabelecimentos congêneres sediados no interior de hotéis; lojas de material de construção; oficinas mecânicas, borracharias, lojas de autopeças, de venda e conserto de bicicletas e empresas de inspeção e perícias veiculares; e lojas de artigos de embalagens.
Além do comércio e das aulas, também ficam suspensos o expediente externo e o atendimento presencial na Prefeitura de Campos até o dia 11 de maio. O decreto determina, ainda, a continuidade do fechamento dos Jardim São Benedito, Horto Municipal, Serra do Itaoca, Cidade da Criança, teatros, museus e outros equipamentos públicos até a mesma data.

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    Aldir Sales

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