Diva Abreu Barbosa e Yve Carvalho serão homenageados com o Prêmio Alberto Lamego
25/11/2019 19:29 - Atualizado em 02/12/2019 13:35
Diva Abreu Barbosa e Yve Carvalho
Diva Abreu Barbosa e Yve Carvalho / Fotos: Folha da Manhã
Idealizadora do Prêmio Alberto Lamego enquanto chefe do Departamento Municipal de Cultura, equivalente à atual Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), em 1987, a historiadora e empresária Diva Abreu Barbosa, diretora-presidente do Grupo Folha de Comunicação, será a pessoa homenageada na próxima edição da maior honraria da cultura em Campos, referente a este ano. A escolha se deu no último dia 11, em reunião do Conselho Municipal de Cultura no Teatro Trianon, e foi divulgada nessa segunda-feira (25) pela Prefeitura. Além de Diva, o prêmio também será concedido in memoriam ao ator e professor Yve Carvalho, morto no ano passado. A entrega dos troféus acontecerá dia 28 de março de 2020, às 20h, no Teatro de Bolso Procópio Ferreira.
— É uma premiação muito importante, pois reconhece a contribuição no setor da cultura. É um troféu justo para os escolhidos. Essa é a devida homenagem aos que deram contribuição à cultura da terra nos seus mais variados campos artísticos e culturais — disse a presidente da FCJOL e do Comcultura, Cristina Lima.
Além dos vencedores, também foram indicados em vida a esta edição do prêmio o diretor do Teatro de Bolso, Fernando Rossi, e os professores Fernando da Silveira e Vicente Rangel Marins. Para o prêmio in memoriam, concorreram com Yve Carvalho o escritor Nilo Terra Arêas e Luiz Ribeiro.
— Fiquei até emocionada. Meu tempo, hoje, não é tão dedicado a eventos, a estudos, à historiografia, à literatura... Um dia fui poeta, fui compositora. Mas, fico feliz por ter participado um pouco dos caminhos de efervescência da cultura de Campos. Todo mundo que é homenageado fica feliz — disse a homenageada Diva Abreu Barbosa.
Criado em 1987 para premiar personalidades de Campos de destaque no incentivo, na promoção e realização de projetos culturais, o Prêmio Alberto Lamego era entregue inicialmente a três pessoas por ano. Foram inicialmente três agraciados por ano. O troféu foi escolhido num concurso vencido pelo arquiteto Ricardo Paes Teixeira, imprimindo na obra algumas das marcas características de Campos, como o petróleo.
Com a lei municipal 4.900, de 1989, a honraria passou a ser distribuída apenas a uma pessoa da cidade, com critérios adotados para a escolha dos homenageados respeitando as indicações do município. A partir da publicação da lei 6.184, de 1996, o prêmio voltou a ser entregue a até três pessoas. Já a lei nº 8697, de março de 2016, que reestruturou o Comcultura, no artigo XVI, fez com que a escolha dos homenageados passasse a acontecer por indicação e aprovação dos conselheiros, sendo um intelectual ainda em atividade e outro in memoriam.
Com um esquecimento nos últimos três anos da gestão Rosinha Garotinho, a retomada aconteceu apenas no segundo ano da administração Rafael Diniz, premiando o maestro Anoeli Maciel (in memoriam) e a professora Arlete Sendra por 2014; o sambista Jorge da Paz Almeida (in memoriam) e o jornalista Herbson Freitas por 2015; o diretor teatral e poeta Antonio Roberto de Góis Cavalcante, o Kapi (in memoriam), e o radialista José Sales por 2016; o professor Luiz Magalhães (in memoriam) e a jongueira Geneci Maria da Penha, a Noinha, por 2017; a atriz Maria Helena Gomes (in memoriam) e o maestro Ricardo Azevedo por 2018. (M.B.) (A.N.)
 
 
 

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