"O Violino Vermelho"
Matheus Berriel 08/12/2018 17:13 - Atualizado em 13/12/2018 15:34
Divulgação
Foi-se o tempo em que o violino estava ligado unicamente à música erudita. Prova disso é o inovador projeto “O Violino Vermelho”, do jovem músico campista Hodyllon Martins, que usa seu instrumento para aproximar a música clássica do pop e da MPB, num show que tem como objetivo resgatar os sonhos e fantasias do público. Orgulho para o maestro Jony William Vianna, presidente da Organização Não Governamental (ONG) Orquestrando a Vida, da qual Hodyllon faz parte desde a infância.
— Ele é um artista, um violinista novo, inclusive maestro, que está entrando nesse ramo do pop-violino, com apresentações praticamente inéditas no país. Existem poucos no Brasil, se é que tem algum que se apresente como ele. Isso mostra que existe, aqui em Campos, um artista com o quilate dele, uma proposta tão inovadora, que existem poucos no mundo — disse Jony, que trabalha na produção do projeto.
Hodyllon Martins ingressou na Orquestrando a Vida aos nove anos de idade. Atualmente, tem 23. “A minha veia musical foi toda construída lá dentro, porque ninguém da minha família é músico. Sou o único músico da família. E devo tudo ao projeto, que me ensinou não só a música, como também o caráter e tantas outras coisas humanas que ele pode proporcionar”, afirmou o violinista.
O passo inicial de “O Violino Vermelho” foi dado no final de setembro, com a apresentação de apenas uma música no espetáculo “O Grande Circo Clássico”. Desde então, Hodyllon já se apresentou num desfile de gala organizado pelo Nelcimar Pires, interagindo com as modelos; no Campos Fashion Week, promovido pelo artista Dodó Cunha; e no espetáculo “Infinito Particular”, da Escola de Dança Ronaldo Vasconcelos, participando de algumas cenas. O show oficial de lançamento aconteceu no último dia 1º, no Shopping Avenida 28.
— A gente tem esse processo inovador de levar ao público a música clássica, mas de um jeito mais pop, mais performático, mais dançante. Na verdade, unir os dois mundos, do erudito com o pop nacional e internacional, resgatando os maiores sucessos, os grandes cantores — contou Hodyllon, que usa algumas fantasias nas apresentações, indo da máscara de super herói até às mais sensuais. “Lógico, a gente sempre preza para não ficar vulgar. Sempre buscando a alegria de cada um. Hoje em dia, a gente está precisando disso. Entre tantas notícias ruins, a gente tenta levar essa diversão, essa alegria para cada um”, completou.
Uma das inspirações de Hodyllon é a violinista Daiana Mazza, que une o classicismo de seu instrumento ao som de DJ’s. Porém, o repertório do campista é bem peculiar, dando releituras a canções de ícones pops atuais, como Beyoncé, Madonna e Anitta, e também de artistas que marcaram época no passado, como Sidney Magal. Tem espaço até mesmo para a Bossa Nova de Tom Jobim. Em alguns eventos, o violonista profissional divide palco com cantores e bailarinos, por meio de parceria com outras sociedades artísticas. Ainda não há novas apresentações confirmadas, mas Hodyllon tem sido sondado para participar de alguns eventos. Logo, logo ele estará novamente nos palcos, espalhando sentimentos positivos com seu violino.

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