Operador financeiro de Cabral passa para prisão domiciliar
16/11/2018 21:08 - Atualizado em 20/11/2018 11:53
Apontado como o operador financeiro do esquema de corrupção comandado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), Carlos Miranda passará a cumprir prisão domiciliar. Miranda é apontado pelos investigadores como o “braço direito” de Cabral. Agora, ele segue para o regime domiciliar fechado, onde será monitorado através de tornozeleira eletrônica, e vai pagar multa à Justiça no valor de R$ 4 milhões.
Segundo a defesa, o valor já foi disponibilizado. A pena de Carlos Miranda caiu de 20 para sete anos. Depois do segundo ano de cumprimento de pena em regime domiciliar, ele fica um ano e meio no regime semiaberto. Em seguida, um ano e meio em regime aberto.
— No primeiro momento, ele não vai ter contato, salvo familiares, pode realizar trabalhos de informática, aí vai ficar dois anos. Depois um ano e meio no semiaberto, ele vai poder realizar trabalhos, vai poder sair para trabalhar e estudar. E no aberto, ele fica, digamos, por um controle muito parecido ao que seria um livramento condicional — informou o advogado Daniel Raizman.
Miranda foi preso na operação Calicute, em novembro de 2016, com o ex-governador. Ele fechou um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em abril do ano passado. O acordo foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por citar pessoas com foro privilegiado em dezembro de 2017. (S.M.) (A.N.)

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