Falência evidente na política de Segurança Pública
13/06/2018 10:24 - Atualizado em 18/06/2018 13:53
Insegurança pública
Um menino de apenas 12 anos é suspeito de atirar em um jovem na localidade de Ururaí, em Campos. Esta frase demonstra, nua e cruamente, o tamanho da falência da política de Segurança Pública do Estado em Campos. Uma criança de apenas 12 anos deveria estar na escola, praticando esporte, em uma aula de dança ou canto, menos na rua. Este caso só mostra o tamanho da tragédia diária da violência e da falta de políticas públicas para que não percamos o futuro das nossas crianças.
Situação de alerta
O número de casos notificados de chikungunya em Campos é realmente impressionante, girando em torno de 1.500 neste ano. É mais do que compreensível a ação recorrente da Prefeitura no sentido de conscientizar a população para o risco de focos do Aedes aegypti, transmissor também da dengue, febre amarela e zika. Mas de nada adianta a administração municipal colocar equipes nas ruas, se a população de forma geral não colaborar. É importante verificar sempre se há possibilidade de focos. O trabalho tem que ser constante.
Manobra
Nos últimos anos, a Lava Jato vem sofrendo diversos ataques de políticos, que, ameaçados, pretendem barrar o avanço das investigações. No entanto, uma inesperada manobra de dentro do próprio Judiciário causou estranheza e foi barrada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), no Rio de Janeiro. Por causa do grande volume de processos e desdobramentos das operações na capital fluminense, a 7ª Vara Criminal, comandada pelo juiz Marcelo Bretas, ganhou uma juíza auxiliar, Carolina Vieira Figueiredo.
No judiciário
Porém, Figueiredo entrou com pedido para que os processos fossem divididos entre ela e Bretas com base numa regra do conselho da Justiça Federal. Desta forma, as ações de número par ficariam com o titular do juízo, enquanto os ímpares seriam repassados ao substituto. Como a primeira operação no Rio, considerada a “mãe” da Lava Jato no Rio tem número ímpar, isso significaria que Caroline poderia ficar responsável por todos os desdobramentos. O desembargador Abel Gomes, do TRF-2, se disse perplexo e determinou explicações da juíza.
Sobrecarregado
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em Curitiba, abriu mão de julgar um processo oriundo da operação pela primeira vez. Moro alegou que, apesar das conexões, a ação penal que surgiu após a 48ª fase da operação, sobre suposta propina no Departamento de Estradas de Rodagens do Paraná, não tem qualquer ligação com a Petrobras ou com o Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. O magistrado afirmou, ainda, estar sobrecarregado e passou o caso para a 23ª Vara Federal da capital paranaense.
Desconfiança
Pela última pesquisa do Instituto Datafolha, o brasileiro continua ainda extremamente indeciso e cético em relação aos nomes que lhes são apresentados nesta corrida eleitoral ao Palácio do Planalto com vista à eleição de outubro. Cresce a cada dia o número de eleitores que afirmam não ter candidato ou que não estão dispostos a não votar em nenhum dos pré-candidatos. Assim como aumenta o contingente dos que pensam em optar pelo voto nulo ou em branco.
Números
Por falar em pesquisa, o Instituto Paraná tem uma nova sondagem nacional registrada. Pelo cadastro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dados poderiam ter sido revelados ontem — o que não aconteceu até o fechamento desta coluna. A expectativa é que os novos números sejam conhecidos a qualquer momento.
Inscrições
Mais de 400 pessoas participaram, ontem, do primeiro dia de inscrições do processo seletivo simplificado para a contratação temporária de profissionais para atuarem junto ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem-Campo Saberes da Terra. Os interessados podem se cadastrar até hoje, na Fundação Municipal de Esportes (FME), das 9h às 16h. Há vaga para licenciaturas, bacharelado em Ciências Agrárias, normal nível médio e tradutor/intérprete em Libras.

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