"Saravah" retrata origem brasileira
Paula Vigneron 01/12/2016 19:48
Rodrigo Silveira
Sessão do Cineclube Goitacá/Rodrigo Silveira
O pesquisador e professor Marcelo Sampaio encerrou sua participação na edição de 2016 do Cineclube Goitacá com a apresentação do documentário “Saravah” (1972), de Pierre Barouh. A sessão da última quarta-feira (30) reuniu os cineclubistas em uma conversa sobre samba, música brasileira e religiões de matriz africana.
Em fevereiro de 1969, período em que o Brasil vivia o regime militar (1964/75), o ator, compositor e diretor Pierre Barouh desembarcou no Rio de Janeiro. Seu objetivo era conhecer e mostrar ao mundo um dos gêneros musicais que mais atraíam a sua atenção: o samba. Para isso, ele contou com a participação de alguns dos maiores nomes do cenário musical brasileiro: Pixinguinha, Maria Bethania, Paulinho da Viola, João da Baiana e Baden Powell.
— Em três dias, Pierre filmou tudo, com um equipamento muito precário. Dez anos antes de filmar o documentário, ele conheceu, em Lisboa, o grande Sivuca. E foi Sivuca que apresentou Pierre à música popular brasileira. O diretor ficou tão encantado que combinou de fazer o filme no Brasil — contou Marcelo.
No final da exibição, o apresentador da noite fez uma surpresa para a plateia: entrou em contato, via telefone, com a sambista Maria Augusta, que fez apontamentos sobre os temas.

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