Força Nacional e Forças Armadas vão reforçar policiamento no Espírito Santo
06/02/2017 09:59 - Atualizado em 07/02/2017 15:43
Agência Brasil
Força Nacional / Agência Brasil
O Espírito Santo vai receber militares das Forças Armadas e homens da Força Nacional para fazer a segurança das ruas do estado. O pedido foi feito pelo governo estadual nesta segunda-feira (6) em razão da falta de policiamento. Desde sábado (4), protestos de familiares por reajuste salarial impedem a saída de PMs de quartéis em várias cidades.
Militares do Exército já estão no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, aguardando o planejamento do Ministério da Defesa para o início dos trabalhos.
O governador em exercício, César Colnago, afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Alexandre Moraes, autorizou o envio de 200 homens da Força Nacional para o policiamento, sendo que 80 vêm do Rio de Janeiro e 120, de Brasília. O Ministério da Justiça confirmou a informação e disse que os homens devem chegar a Vitória no início desta noite.
A falta de policiamento nas ruas vem provocando uma onda de violência. Um ônibus foi incendiado, uma guarita da PM foi queimada e há relatos de arrastões e assaltos a lojas. A Prefeitura de Vitória suspendeu o início do ano letivo na rede municipal nesta manhã. As unidades de saúde da capital não funcionam, com exceção dos pronto-atendimentos da Praia do Suá e São Pedro. Órgãos da Justiça também fecharam as portas.
Forças Armadas
O Ministério da Defesa confirmou que as Forças Armadas atuarão na segurança do estado e que já planeja a operação. Agora, o presidente Michel Temer precisa publicar um decreto sobre isso.
A divulgação de mais detalhes sobre a chegada do Exército depende da área em que as tropas vão atuar – se será somente na região metropolitana ou em outras cidades.
A assessoria de imprensa do ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que ele deve chegar ao Espírito Santo à noite para acompanhar de perto a situação no estado. No início desta tarde, o ministro estava a caminho de Natal, que vive uma crise penitenciária.
Fonte: G1

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