Estado promete pagar salário de dezembro da Segurança
18/01/2017 | 09h10
O governo do Estado informou nessa terça-feira que os salários de dezembro dos servidores ativos e inativos da Segurança - Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Administração Penitenciária e órgãos vinculados, Bombeiros, Defesa Civil e Secretaria de Segurança - serão depositados integralmente a partir das 13 horas de amanhã (18/01) pela Secretaria de Estado de Fazenda. O valor total a ser depositado será de R$ 623 milhões. Alguns depósitos poderão ocorrer após o fim do expediente bancário.
Policiais civis e agentes penitenciários do Estado do Rio de Janeiro iniciaram nesta terça-feira paralisações. Segundo policiais civis que atuam em Campos, a paralisação deve continuar mesmo se o salário de dezembro for pago hoje. Isso porque eles reivindicam, além do salário de dezembro, os pagamentos do 13°, do Regime Adicional de Serviço (horas extras) e dos prêmios por cumprimento de metas de segurança. O blog tenta contato com o Sindicato dos Agentes Penitenciários mas até o momento não conseguiu um posicionamento do categoria.
Nas delegacias, só estão sendo registrados flagrantes e remoção de cadáver /
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E ainda há quem bata palmas para a falência do Estado
07/01/2017 | 22h39
Já me meti em muitas brigas com pessoas queridas — outras nem tanto — por defender os direitos humanos. Realizo o esforço sobre-humano e muitas vezes perco o controle e acabo me tornando aquilo que mais repugno: alguém que não consegue ouvir uma opinião contrária e respeitá-la. Mas confesso que além de desconfiar da falta de amor daqueles que afirmam que uma chacina deveria ocorrer por semana nos presídios brasileiros, também duvido da falta de inteligência. Afinal de contas, como são capazes de bater palmas para um fato que só aconteceu pela existência de um Estado fraco, falho e desonesto?
Não estamos discutindo se o dinheiro publico deve ou não ser gasto na manutenção de sistemas prisionais. Os sistemas prisionais existem. Já que eles existem e são tão caros, por que não funcionam?
Um preso custa em média no Brasil R$ 2400,00. Na penitenciária do Amazonas, com a terceirização de diversos serviços, inclusive de administração, ele custa mais de R$ 5.000,00. Como em um sistema tão caro, os índices de ressocialização são tão baixos?
Como que gastando tanto dinheiro, o Estado não consegue garantir nem que presidiários que estão sobre a sua tutela pessoas permaneçam vivos?
O Estado vive em estado de falência. Não oferece educação, saúde, emprego ou lazer. Não acreditamos em políticos, em juízes ou na polícia. E em uma situação dessas ainda há quem comemore o fato, vejam só, dele estar em ruínas.
Outra pergunta: como daremos um passo adiante, se diante do fato de que quase 100 pessoas foram assassinadas, torturadas e esquartejadas ainda estamos discutindo quem merece ou não ter os direitos garantidos?
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Não existe "justiça com as próprias mãos"; é só mais violência
27/12/2016 | 13h53
Nesse domingo difícil de trabalhar, com a notícia de que um jovem teve a mão decepada porque estaria cometendo furtos em um bairro da cidade, só resta repetir como um mantra um trecho de uma crônica de Luis Fernando Veríssimo publicada há quase três anos:
“Inacreditável é, depois de dois mil anos de civilização cristã, existir gente que ama seus filhos e seus cachorros e se emociona com a novela e mesmo assim defende o vigilantismo brutal, como se fazer justiça fosse enfrentar a barbárie com a barbárie, e salvar uma sociedade fosse embrutecê-la até a autodestruição”.
Se a ideia é embrutecer uma sociedade até a autodestruição, pela quantidade de pessoas se regozijando com o vídeo com cenas pesadas onde a agressão é comemorada e “justificada”, diria que estamos indo pelo caminho certo. Em breve sairemos com nossas crianças para ir a padaria e encontraremos pessoas amarradas a postes.
Isso não é “justiça com as próprias mãos”, porque isso não é justiça. É só mais violência. Quanto mais violência se permite em uma sociedade, mais chance dessa violência nos atingir e atingir quem amamos.
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Um recorde para lamentar: 2016 já é o ano mais violento de Campos
02/12/2016 | 16h21
As estatísticas de 2016 sobre violência em Campos continuam sendo negativas. O município registrou seu 232º homicídio nessa quinta-feira (1), de acordo com dados consolidados do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ) e da Folha da Manhã, fazendo deste ano o mais violento desde que o índice de homicídios começou a ser monitorado pelo órgão, em 2002. Antes o recorde era de 2009, quando 231 casos foram registrados. Em 2015, o total foi de 168 assassinatos, o que apontou uma melhora significativa em relação ao ano anterior (em 2014, foram 220). Neste ano, após novembro fechar com 28 homicídios — sendo que o mês chegou a registrar, por diversas vezes, média de mais de um caso por dia —, o mês de dezembro começou com um assassinato na cidade. Se mantivermos o ritmo, até dia 31 o número deve aumentar. [caption id="attachment_500" align="aligncenter" width="567"]Homicidio-Ponta-da-Lama,-01-12-2016-Foto-Marcos-Gonçalves-(67) Homem é morto a tiros em Ponta da Lama Foto: Rodrigo Silveira/Folha da Manhã[/caption] Em agosto, o setor de comunicação do 6º Comando de Policiamento de Área da Polícia Militar (que abrange o 8º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelos municípios de Campos, São João da Barra, São Francisco e São Fidélis) chegou a comemorar o estudo que mostra que Campos está fora da lista das 150 cidades mais violentas do país. A notícia é contraposta a um estudo que concluiu que a cidade era uma das 50 mais violentas do mundo. O avanço seria magnífico, porém, como vemos, é falso. Roubos - Os dados de crimes contra o patrimônio com uso de violência também chamam atenção. Até agosto desse ano, uma pessoa foi vítima de roubo a cada seis horas na cidade. Isso sem contar os casos que não chegam a ser registrados. *com informações do jornalista Aldir Sales
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Crise do Estado fecha colégios da rede e secretário é convocado a dar explicações à Alerj
29/11/2016 | 14h11
A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realiza audiência pública, na próxima quarta-feira (30/11), para debater o fechamento de unidades escolares da rede SEEDUC. O Secretário de Estado de Educação, Wagner Victer foi convocado pelo colegiado para dar explicações sobre o encerramento das atividades. O encontro contará com a participação de representantes do SEPE, da UPPES e de colégios que já estão com o término das atividades em curso. “Queremos que o secretário de Educação explique os critérios que estão sendo adotados para o fechamento de unidades, para a municipalização das escolas estaduais e para a extinção de turnos.O Executivo justifica o pacote de austeridade como uma medida imprescindível para preservar áreas prioritárias como saúde, segurança e educação. O fechamento de escolas neste momento é a maior prova da negligência do governo com a área. Negar aos nossos estudantes acesso à Educação é negar o futuro desses jovens", explica Comte Bittencourt. (A.N.) Local: Local: Palácio Tiradentes – Rua Dom Manuel, s/n° - sala 316 – Centro do Rio Data: 30/11/2016 Hora:10h. Escolas da Rede Estadual com Previsão de Encerramento Total Parcial ou Diminuição de Turmas Fonte: Demandas recebidas na Comissão de Educação da Alerj EE Dr. Elias em Dr. Elias, Trajano de Moraes (escola rural) EE Maria de Mendonça em Povoado Maria de Mendonça, Trajano de Moraes (escola rural) C.E. Theodorico Fonseca, em Esplanada do Cruzeiro, Valença (extinção de tuno) C.E. Doutor Souza Soares em Calaboca, Niterói EEES Professora Matilde de Jesus Quadrado em Ilha do Governador, Rio de Janeiro EEES Desembargador Nei Palmeiro em Jacarepaguá, Rio de Janeiro C.E. Coronel João Tarcísio Bueno, em Paraíso, São Gonçalo CIEP 237 – Jornalista Wladmir Herzog em Paraíso, São Gonçalo C.E. Desembargador Ferreira Pinto em Alcântara, São Gonçalo (encerramento de turno) CIEP 335 – Professor Joaquim de Freitas em São Miguel, Queimados (encerramento de turno) C.E. Frei Henrique de Coimbra em Figueira, Duque de Caxias C.E. Professor Lourenço Filho em Tomazinho, São João de Meriti CIEP 189 – Valdylio Villas Boas em Coelho da Rocha, São João de Meriti C.E. Marechal Juarez Távora em Parque Antártica, Nova Iguaçu (extinção de turno) C.E. Padre Franca em Mury, Nova Friburgo (extinção de turno) C.E. Dr. Feliciano Costa em Conselheiro Paulino, Nova Friburgo (encerramento de turmas) CIEP 385 – Pastor Augustinho Valério de Souza em Lages, Paracambi CIEP 494 – Alexandre Carvalho em Parque dos Guararapes, Miguel Pereira IETC – Instituto de Educação Thiago Costa em Centro, Vassouras C.E. Pedro Braile Neto em Jardim Jalisco, Resende (extinção de tuno de turno) C.E. Dautro Santos em Bangu, Rio de Janeiro CIEP 289 – Cecílio Barbosa da Paixão em Ramalho, Engenheiro Paulo de Frontin C.E Manoel Gonçalves Ramos Júnior em Centro, Cambuci
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Sobre o autor

Camilla Silva

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O blog Preto no Branco nasceu com a intenção de desfazer boatos, mentiras criadas e difundidas, respostas duvidosas de assessorias, entre outros. A autora é jornalista e advogada.

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