Família de bebê atacado por pitbull pede por doação de sangue em Campos
A família do bebê José Henrique Monteiro, de 10 meses, que foi atacado por um cachorro da raça pitbull nessa terça-feira (14) na localidade de Baixa Grande, em Campos, está pedindo doação de sangue de todos os tipos para ajudar a criança que está em estado gravíssimo no Hospital Ferreira Machado (HFM). O quadro é considerado delicado.
Nessa terça, além de José Henrique, outras duas pessoas foram vítimas do ataque do cachorro que pertence a família: uma outra criança, de 2 anos, e uma mulher, de 29 anos. Elas foram socorridas primeiramente para a Unidade Pré-Hospitalar de Farol de São Tomé, mas depois foram transferidas para o HFM, onde receberam atendimento e foram liberadas no mesmo dia. Já José Henrique foi socorrido direto para o HFM, onde passou por cirurgia e permanece internado.
A Folha entrou em contato com a unidade hospitalar na manhã desta quarta-feira (15) para saber sobre atualização do estado de saúde de José Henrique. Em nota, o HFM informou que o bebê segue em estado gravíssimo e em observação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP).
As doações podem ser feitas no Hospital Ferreira Machado, localizado na Rua Rocha Leão. A unidade realiza coletas todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados, das 7h às 18h.
Para doar, é necessário apresentar documento oficial com foto, estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados de um responsável legal), pesar mais de 50kg e evitar alimentos gordurosos nas horas que antecedem a doação.
O caso
O Corpo de Bombeiros informou que a equipe foi acionada por volta das 8h40 nessa terça para atender as vítimas de um ataque de cachorro da raça pitbull. Um bebê de 10 meses foi socorrido em estado grave para o HFM e teve lesões na cabeça, face, abdômen, tórax e pernas.
Segundo a atualização do boletim médico divulgada pelo hospital no mesmo dia, o bebê passou por cirurgia e permanece em estado gravíssimo, internado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). O quadro é considerado delicado, e ele segue sob observação intensiva.
A criança de 2 anos sofreu uma mordida leve nas costas. Ela foi medicada, fez curativo e recebeu alta médica. Já a mulher de 29 anos teve uma mordida na panturrilha direita, fez sutura e curativo, tomou vacina antitetânica e também recebeu alta.