Uma mulher foi impedida pela segurança do sistema prisional de entrar com aproximadamente 27 chips de celular que estavam no fundo de uma bolsa com alimentos. O caso foi registrado nesse domingo (25), no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos. 

Ela iria fazer uma visita a um detento e, no momento da revista de rotina, agentes penitenciários perceberam todo o material. Ao abrir a sacola, a segurança localizou os chips camuflados entre plásticos. A mulher foi conduzida para a Delegacia de Polícia do município, onde o caso foi registrado.

Segundo a Polícia Civil, a mulher teria ido visitar o marido na prisão e, na sacola em que foram encontrados os chips, estavam alimentos que seriam para ele. Embaixo de toda a comida, o material foi encontrado. Indagada, ela informou que desconhecia os chips e ainda disse que a bolsa foi arrumada por sua sogra. 

De acordo com a Seap, a situação foi detectada durante o procedimento padrão de revista na portaria da unidade prisional. A visitante foi encaminhada à 146ª DP, juntamente com o material apreendido, e o interno que receberia a visita foi levado ao isolamento. "A direção instaurou sindicância para apurar o ocorrido", finaliza o órgão. 

Outro caso - Na última semana, uma assistente social da Secretaria de Saúde de Campos foi detida ao tentar entrar com 9 celulares dentro de outro presídio do município, o Dalton Crespo de Castro. O caso foi registrado na última terça-feira (20) e, segundo a Seap, a servidora ainda foi encontrada com 10 carregadores e três chips além dos celulares. A mulher chegou a passar na revista, mas o material foi encontrado pelos agentes da penitenciária no jaleco usado pela profissional.

Segundo a Seap, a servidora entrou com os materiais escondidos em seu jaleco, "com o intuito de burlar a segurança da unidade". A Seap ressaltou ainda que será aberto um procedimento apuratório (sindicância) para a devida investigação interna dos fatos. Através de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que houve o desligamento da assistente social e que "não compactua com eventuais desvios de conduta de qualquer servidor".