A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Fernanda Campos, disse que o poder público municipal mantém o compromisso com a realização do 6º Festival Doces Palavras (FDP!), em setembro. Fernanda esteve presente, na última sexta-feira (28), na conversa com a curadoria, uma espécie de audiência pública, para reunir sugestões da sociedade para o evento, em Campos. A reunião aconteceu na Academia Campista de Letras (ACL), com a presença de um público bastante interessado na organização do FDP!, que completa 10 anos de criação.
O encontro foi promovido pela ACL e pela Associação de Imprensa Campista (AIC), entidades curadoras do Festival. Estiveram presentes representantes de instituições da sociedade civil:Academia Pedralva Letras e Artes, Academia de Letras do Brasil seção Campos, União Brasileira de Trovadores, Centro Cultural Marcelo Sampaio, Associação de Autoras e Autores Campistas, Club Conectat, Doceiras participantes do FDP e artistas locais. Fernanda Campos e a diretora do Teatro de Bolso Procópio Ferreira, Neusimar da Hora, representaram o poder público.
A reunião debateu diversos temas, dentre eles: a importância de o Festival manter sua programação voltada para a produção cultural local; o local de realização do Festival, considerando os prós e contras de mantê-lo no quadrilátero histórico; e possíveis programações para a 6ª edição; além de outros tópicos.
Na Folha Letras, uma publicação no caderno de cultura da Folha da Manhã, na última quarta-feira (26), o acadêmico, jornalista e um dos criadores do Festival Doces Palavras, Vitor Menezes, convidou para o encontro e, também, lembrou as edições do festival na cidade, desde sua primeira edição. Ele reforçou que o evento sempre foi realizado a partir do diálogo, desde 2015.
Segundo Vitor Menezes, o Festival se consolidou com um modelo de organização com três pilares: o da curadoria independente e aberta, da realização pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes, com todas as secretarias necessárias envolvidas, especialmente a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e a Secretaria de Educação, como acontece com a Bienal do Livro e das instituições públicas e privadas parceiras, entre elas a Câmara de Vereadores de Campos, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o Instituto Federal Fluminense (IFF), o Liceu de Humanidades de Campos, a Ordem dos Advogados do Brasil, entre tantas outras.
