Unidades do governo municipal têm energia cortada por falta de pagamento
Bárbara Cabral 26/09/2017 14:01 - Atualizado em 28/09/2017 19:09
Prefeitura de Campos
Prefeitura de Campos / Divulgação
A sede da Prefeitura e outras quatro unidades do governo municipal de Campos ficaram às escuras nesta terça-feira (26), após ter sido cortada a energia elétrica. Segundo a Enel Distribuição Rio, concessionária responsável pelo fornecimento de energia no município, o corte foi motivado pela falta de pagamento de faturas por parte do poder Executivo. No final da tarde, o serviço foi restabelecido.
De acordo com a Enel, só foi tomada a decisão de interromper o abastecimento de energia após várias tentativas de negociação do débito. “Vale ressaltar que a distribuidora preservou o fornecimento de energia aos serviços essenciais como iluminação pública, hospitais, escolas e Corpo de Bombeiros”, diz um trecho da nota divulgada pela concessionária.
Também em nota, por meio da superintendência de Comunicação, a Prefeitura de Campos informou que, no início do ano, havia um déficit mensal de R$ 57 milhões, “que já foi diminuído para R$ 35 milhões, além da receita de R$ 1 bilhão a menos se comparado ao ano passado”. No mesmo posicionamento, a Prefeitura alegou que, desde o início do ano, vem negociando com a Enel uma dívida referente ao ano de 2016, fruto da gestão passada, e ainda uma quantia parcial relacionada a este ano.
— É importante lembrar que o corte de energia em órgãos essenciais como os da Saúde prejudica diretamente o atendimento à população. A Prefeitura já vem tomando medidas para que haja regularização do atendimento realizado pela concessionária de energia o quanto antes — ressalta a nota divulgada pela Prefeitura.
O atraso nos pagamentos das contas de luz não é novidade. Em novembro de 2016, a Enel já havia efetuado corte da energia elétrica em prefeituras de várias cidades do interior do Rio de Janeiro, entre elas a de Campos. Na ocasião, as prefeituras de Maricá, Araruama, Casimiro de Abreu, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Paraty, Angra dos Reis e Carmo também foram afetadas pela ação da concessionária.

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