Morre, aos 63 anos, o cardiologista Luiz Antônio de Menezes Veiga
Ana Laura Ribeiro 18/06/2017 13:29 - Atualizado em 19/06/2017 10:54
Luiz Antônio Menezes de Veiga
Luiz Antônio Menezes de Veiga / Divulgação
O médico cardiologista Luiz Antônio de Menezes Veiga morreu na madrugada deste domingo (18), por volta das 4h, aos 63 anos. De acordo com Carlos Frederico Veiga, o irmão vinha sofrendo de complicações cardíacas. O médico estava internado em um hospital particular de Campos e aguardava por um transplante de coração.
Médico há 42 anos, Luiz Antônio Veiga trabalhou em hospitais da rede pública de Campos e do Rio de Janeiro. Ele deixa um filho de 22 anos e esposa.
Luiz Antônio recebe as últimas homenagens de amigos e familiares na capela do cemitério do Caju. O sepultamento está marcado para as 9h30 desta segunda-feira (19).
A esposa de Luiz Antônio, Maria Inês Sence Ramos, lamentou a morte do companheiro e agradeceu pelos dias vividos ao seu lado. “Eu quero enaltecer esse homem com quem eu tive a graça de viver por 20 anos. O coração do Luiz, o tanto que ele era explosivo era o tanto que ele tinha de bondade dentro dele. Bondade essa que a gente enxergava nos olhos dele. Ele era uma pessoa sempre presente na vida de quem precisava dele. Os seus pacientes tinham paixão por ele. Inúmeras vezes ele saía de madrugada do consultório ou interrompia jantares se alguém ligasse precisando. Eu tenho certeza que em nome de tudo isso que ele foi e fez, agora ele está nas mãos de Nossa Senhora, onde é o lugar dele. Quero agradecer a todos os amigos que sempre o amaram do jeito que ele era”.
Amigo da família, Carlos Alberto Leite escreveu em um pedaço de papel suas palavras sobre o médico. “Luiz viveu sob o signo da paixão. Paixão pela medicina, pela cardiologia, pela família, pelos amigos. Homem de gênio, de opiniões fortes, mas doce no trato como humilde e sensível, de chegar às lágrimas a uma sonata de Chopin. Amigo querido e companheiro, apaixonado de minha-sua-nossa Maria Inês. A ele desejo muita luz”, disse Carlos Alberto.
— Meu irmão teve uma passagem muito importante na medicina, sempre teve uma educação muito grande na profissão, de muito respeito com seus clientes e pacientes — ressaltou o irmão Carlos Frederico Veiga.

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