Fla sob pressão no "caldeirão"
13/06/2017 20:35 - Atualizado em 16/06/2017 10:19
A crise do Flamengo parece não ter fim. Quatro jogos sem vitória no Brasileirão, o caminho segue turbulento. O time ainda não se reencontrou desde a eliminação vexatória na Copa Libertadores e atravessa o pior momento da temporada sem conseguir engrenar. Após mais um tropeço - empate com o Avaí por 1 a 1 -, o Rubro-negro tem um desafio importante contra a Ponte Preta nesta quarta, às 21h, quando será inaugurado o estádio Ilha do Urubu.
No cenário imaginado pela diretoria, a estreia da nova casa seria em clima de festa e com a tranquilidade do que o momento atual nega. Porém, o Flamengo lida com uma sequência de protestos da torcida e vê o técnico Zé Ricardo ser o principal bombardeado rodada após rodada por conselheiros e torcedores, nas arquibancadas ou redes sociais.
O barril de pólvora no qual se transformou o ambiente rubro-negro, sobretudo a relação entre torcida e time, é uma preocupação para a abertura da Ilha do Urubu. O estádio não conta com alambrados, justamente para aproximar torcedor dos jogadores e promover uma experiência no melhor estilo “caldeirão”.
Neste momento desfavorável, a segurança se torna ainda mais prioritária, já que qualquer atitude mais inflamada da torcida pode causar problemas e punições ao clube no Brasileirão.
Balançando no cargo desde a queda na competição sul-americana, o técnico precisa vencer de qualquer forma para ao menos amenizar o ambiente.
“Infelizmente a gente não começou bem o Brasileiro, mas tenho certeza que neste jogo contra a Ponte podemos conquistar três pontos aqui. E tenho certeza que a torcida vai apoiar a gente. Quando começarmos a jogar, a torcida vai estar do nosso lado. A torcida está no seu direito de cobrar. Mas podemos dar uma arrancada que espero ser já nesta partida”, disse Zé Ricardo.

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