Familiares se emocionam e cobram solução na despedida à Geciane
Paula Vigneron e Camilla Silva 23/03/2017 10:48 - Atualizado em 24/03/2017 14:32
Paulo Sérgio Pinheiro
Cortejo de enterro / Paulo Sérgio Pinheiro
Foi sepultado na manhã desta quinta-feira (23), no cemitério do Caju, o corpo de Geciane Silva de Medeiros, assassinada a tiro na noite de quinta-feira (21), no Jóquei Clube, dentro do carro onde estava com o marido. Familiares e amigos da vítima que participaram da cerimônia cobraram que o crime seja elucidado e o autor punido.
— A gente espera que logo descubram quem foi responsável por esse crime — falou um amigo da família, que preferiu não se identificar.
Também na manhã desta quinta, o titular da 134ª Delegacia de Polícia (Centro), Geraldo Rangel, informou que não havia novidades sobre o caso e que, até o momento, nenhuma linha de investigação foi descartada pela Polícia Civil.
O crime aconteceu no bairro Jóquei Clube, quando a vítima passava pelo local de carro, um Corcel, com o marido. Geciane e o marido teriam sido perseguidos por dois homens em uma motocicleta, que anunciaram um assalto. O marido teria descido do carro, que, engrenado, se movimentou. Segundo ele, neste momento, os bandidos teriam atirado em sua esposa.
O irmão da vítima, Gerson Silva de Medeiros, 44 anos, questiona essa versão e chegou a dar depoimento à polícia. Durante o velório, ele voltou a afirmar que não acredita na versão sobre latrocínio. Em sua opinião, o fato de os bandidos atirarem contra sua irmã, à queima-roupa, é estranho.

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