Após apreensão de grande quantidade na Pelinca, Saúde alerta sobre riscos do consumo de alimentos impróprios
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, alertou à população sobre os riscos relacionados ao consumo de alimentos estragados, adulterados ou fora da validade. A ingestão de produtos impróprios pode provocar sérios danos à saúde, especialmente em crianças e adolescentes, público que costuma frequentar lanchonetes, pizzarias e hamburguerias. A atenção deve ser redobrada também nos pedidos por delivery, onde muitas vezes não é possível verificar as condições de higiene e a licença sanitária. Na última semana, a Folha acompanhou o caso da última semana, em que fiscais apreenderam 106 kg de produtos impróprios para o consumo em uma hamburgueria.
O nutricionista clínico e esportivo Leonardo Gama, que também é Doutor em Biociências e Biotecnologia e blogueiro Folha 1, comentou o assunto e disse que o consumo de alimento imprório pode levar até ao óbito.
"A questão da conservação de produtos alimentícios respeita normas muito específicas da Anvisa e um dos problemas é o degelo do alimento e ele voltar para o congelador no ambiente comercial, por exemplo, onde o indivíduo não quer ter perdas financeiras, esse degelo faz com que o alimento perca a água e aquela água é o fator de contaminação. Isso em microbiologia é muito valorizado, tudo que tem água, é livre e degrada mais rápido. Não é a toa que o alimento enlatado, totalmente sem água, ele sendo totalmente lacrado tem uma vida extremamente longa, então tudo que tem uma atividade de água maior estraga mais fácil", disse o nutricionista.
Ele falou ainda sobre a questão da temperatura do alimento, que também gera problemas de gastroenterites, entre outros.
"Esse é um grande problema e a temperatura seja de congelamento ou de resfriamento de um alimento, ela deve ser constante, ela não pode sofrer alterações durante o período do dia, porque isso propicia o crescimento de microrganismos que estão na superfície de todos os alimentos, carnes, frango, todos os ambientes são lotados de microrganismos, então essa refrigeração precisa ser muito criteriosa. E aí o problema são as gastroenterites, viroses como o rotavírus,entra também a questão que é realmente das salmonella pode causar problemas graves e até levar o indivíduo ao óbito", explicou Leonardo Gama.
De acordo com a diretora da Vigilância Sanitária, Vera Cardoso de Melo, é fundamental que os consumidores fiquem atentos à licença sanitária dos estabelecimentos.
“Consumir alimentos estragados, adulterados ou fora da validade pode causar malefícios enormes. Por isso, oriente sempre seus filhos e netos a frequentarem apenas locais que tenham a licença da Vigilância Sanitária visível ao público. Esse documento garante que o estabelecimento foi inspecionado e que segue padrões de higiene e segurança”, destacou.
Ela reforçou que a população deve redobrar a atenção em relação aos locais onde consome alimentos, já que produtos como carnes, queijos, pães, presuntos e molhos, quando fora da validade ou armazenados de forma inadequada, representam um risco imediato.
“O alerta é para todos nós. Eu também sou consumidora, mãe e avó. Precisamos cuidar dos nossos. O consumo de alimentos vencidos pode causar problemas gravíssimos à saúde”, reforçou Vera.
A coordenadora de Nutrição do Hospital Geral de Guarus (HGG), Ingrid Bazílio, explicou que muitas vezes os alimentos contaminados não apresentam sinais visíveis ou alteração de sabor.
“Nem sempre conseguimos identificar um alimento impróprio apenas pelo gosto ou aparência. Às vezes ele está íntegro, mas já contaminado. Isso acontece, por exemplo, com ovos infectados por estafilococo, que podem transmitir bactérias sem alterar o sabor. Maioneses caseiras preparadas com ovos crus são um risco real de intoxicação grave”, alertou.
Segundo ela, além de problemas gastrointestinais como vômitos, diarreia, dor de cabeça e desidratação, a ingestão de produtos estragados pode evoluir para infecções graves, exigindo internação hospitalar e até tratamento com antibióticos.
“Alguns casos podem ser confundidos com uma simples virose, mas se não tratados a tempo podem levar até ao óbito. É importante se hidratar bastante diante dos primeiros sintomas e procurar atendimento médico”, completou.
A Vigilância Sanitária orienta que a população verifique sempre a data de validade, as condições de armazenamento e a presença da licença sanitária nos estabelecimentos. Locais sem a devida autorização devem ser denunciados por meio das redes sociais oficiais ou do site da Visa.
De acordo com a diretora da Vigilância Sanitária, Vera Cardoso de Melo, é fundamental que os consumidores fiquem atentos à licença sanitária dos estabelecimentos.
“Consumir alimentos estragados, adulterados ou fora da validade pode causar malefícios enormes. Por isso, oriente sempre seus filhos e netos a frequentarem apenas locais que tenham a licença da Vigilância Sanitária visível ao público. Esse documento garante que o estabelecimento foi inspecionado e que segue padrões de higiene e segurança”, destacou.
Ela reforçou que a população deve redobrar a atenção em relação aos locais onde consome alimentos, já que produtos como carnes, queijos, pães, presuntos e molhos, quando fora da validade ou armazenados de forma inadequada, representam um risco imediato.
“O alerta é para todos nós. Eu também sou consumidora, mãe e avó. Precisamos cuidar dos nossos. O consumo de alimentos vencidos pode causar problemas gravíssimos à saúde”, reforçou Vera.
A coordenadora de Nutrição do Hospital Geral de Guarus (HGG), Ingrid Bazílio, explicou que muitas vezes os alimentos contaminados não apresentam sinais visíveis ou alteração de sabor.
“Nem sempre conseguimos identificar um alimento impróprio apenas pelo gosto ou aparência. Às vezes ele está íntegro, mas já contaminado. Isso acontece, por exemplo, com ovos infectados por estafilococo, que podem transmitir bactérias sem alterar o sabor. Maioneses caseiras preparadas com ovos crus são um risco real de intoxicação grave”, alertou.
Segundo ela, além de problemas gastrointestinais como vômitos, diarreia, dor de cabeça e desidratação, a ingestão de produtos estragados pode evoluir para infecções graves, exigindo internação hospitalar e até tratamento com antibióticos.
“Alguns casos podem ser confundidos com uma simples virose, mas se não tratados a tempo podem levar até ao óbito. É importante se hidratar bastante diante dos primeiros sintomas e procurar atendimento médico”, completou.
A Vigilância Sanitária orienta que a população verifique sempre a data de validade, as condições de armazenamento e a presença da licença sanitária nos estabelecimentos. Locais sem a devida autorização devem ser denunciados por meio das redes sociais oficiais ou do site da Visa.
Hamburgueria se pronuncia
Em uma nota publicada nas redes sociais, a hamburgueria alvo da fiscalização da Vigilância Sanitária publicou em suas redes sociais um pronunciamento sobre o caso. A nota, que foi emitida no início da tarde desta terça-feira (16), diz que houve uma falha no processo de descarte dos insumos encontrados pela VISA, mas que os produtos não foram utilizados para o preparo e nem para a comercialização dos lanches.
“Infelizmente, nesta semana falhamos em um ponto específico do nosso processo: a etapa de descarte de insumos. Houve uma falha humana em identificar e concluir esse procedimento, e reconhecemos essa falha com total responsabilidade. É fundamental esclarecer que esses insumos nunca foram utilizados no preparo de nossos produtos e, portanto, jamais chegaram ao consumo dos clientes. Em todos esses anos de história, nunca houve qualquer relato de pessoas que tenham passado mal com nossos alimentos — e seguimos comprometidos em manter esse padrão.
O estabelecimento ainda disse que adotou medidas para que a falha citada não ocorra novamente.
“Já tomamos providências imediatas: reforço na qualidade dos processos internos, aprimoramento de protocolos de fiscalização e descarte, além de auditorias constantes para evitar que algo semelhante volte a ocorrer. Sabemos que a confiança se constrói ao longo do tempo, mas pode ser abalada em um instante. Por isso, reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a qualidade e, principalmente, com cada amigo que faz parte da nossa história”, finalizou a hamburgueria.
“Infelizmente, nesta semana falhamos em um ponto específico do nosso processo: a etapa de descarte de insumos. Houve uma falha humana em identificar e concluir esse procedimento, e reconhecemos essa falha com total responsabilidade. É fundamental esclarecer que esses insumos nunca foram utilizados no preparo de nossos produtos e, portanto, jamais chegaram ao consumo dos clientes. Em todos esses anos de história, nunca houve qualquer relato de pessoas que tenham passado mal com nossos alimentos — e seguimos comprometidos em manter esse padrão.
O estabelecimento ainda disse que adotou medidas para que a falha citada não ocorra novamente.
“Já tomamos providências imediatas: reforço na qualidade dos processos internos, aprimoramento de protocolos de fiscalização e descarte, além de auditorias constantes para evitar que algo semelhante volte a ocorrer. Sabemos que a confiança se constrói ao longo do tempo, mas pode ser abalada em um instante. Por isso, reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a qualidade e, principalmente, com cada amigo que faz parte da nossa história”, finalizou a hamburgueria.
O caso
A Vigilância Sanitária de Campos apreendeu 106kg de produtos impróprios para consumo em uma hamburgueria, na noite desta terça-feira (9). A lanchonete tem lojas na Avenida Pelinca e em um shopping no Parque dos Rodoviários. Os produtos foram confiscados no local e, de acordo com o órgão de fiscalização, trata-se de um infrator reincidente.
Todos os pães, carnes, molhos e quase todos os queijos foram apreendidos e o estabelecimento foi autuado. Os alimentos tinham a data de validade expirada e adulterada com etiquetas coladas por cima da data original, e estavam mofados e armazenados inadequadamente.
Todos os pães, carnes, molhos e quase todos os queijos foram apreendidos e o estabelecimento foi autuado. Os alimentos tinham a data de validade expirada e adulterada com etiquetas coladas por cima da data original, e estavam mofados e armazenados inadequadamente.
Com informações da Secom Campos