A sede do Jornal Folha da Manhã, localizada na Rua Carlos Lacerda, no Centro de Campos, foi arrombada e furtada entre terça (19) e quarta-feira (20). Nesta manhã, foi observado que o portão do estacionamento estava quebrado e uma cerca de concertina foi danificada durante a ação criminosa, além de um compressor de ar-condicionado que foi levado.

De acordo com funcionárias da empresa, elas perceberam os crimes assim que chegaram para trabalhar na manhã desta quarta-feira (20).

"Eles pularam o muro do estacionamento, danificaram a concertina, entraram e arrombaram o portão do estacionamento para poder levar o compressor de ar condicionado, além de arrebentar vários fios", explicou Jéssica Carvalho dos Santos, funcionária da empresa.

Já Claudia Andrade, também funcionária da Folha, deu mais detalhes sobre o caso.

"Eles violaram a concertina, pularam o muro do estacionamento e quebraram a fechadura do portão, carregando um compressor de ar-condicionado. Tentaram ainda carregar um outro compressor, que foi danificado, mas não conseguiram. Anda quebraram um relógio. Uma ação de vândalos que deixou um prejuízo para a empresa", ressaltou Claudia.

No momento em que ocorria a entrevista sobre os crimes registrados na empresa, um homem foi flagrado tentando furtar fios em frente à sede do jornal, no terreno em que funcionava uma igreja.

"Infelizmente em termos de segurança pública o Centro está completamente abandonado. Há uma onda de furtos de compressores de ar condicionado, que não podem ficar expostos porque são roubados, seja na madrugada ou até à luz do dia. No nosso caso, eles não estavam expostos, estavam dentro de nossas instalações. Nosso estacionamento foi violado, mesmo contando com sistemas de segurança. Na madrugada há usuários de drogas perambulando pelo Centro, alguns deles praticando crimes como este. O destino desse material é conhecido, ferros velhos que compram ilegalmente este tipo de mercadoria para venda também ilegal de cobre. Vamos ter que novamente investir para reforçar ainda mais nossa segurança", afirmou o diretor financeiro do Grupo Folha, Christiano Abreu Barbosa. 

A Folha entrou em contato com a Polícia Militar para saber o que está sendo feito para que a segurança seja restabelecida na região central do município e aguarda um retorno.