Mulher fica ferida ao ser atacada por cachorro em Campos
Uma mulher ficou ferida ao ser atacada por um cachorro de raça indefinida no último final de semana na Rua Antônio Faria da Silva, na Pecuária, em Campos. A vítima sofreu um ferimento na coxa e, apesar do susto, passa bem.
Como mostrado em imagens de câmera de segurança próximo do local do ocorrido, ela caminha pela rua quando o cachorro vai para cima dela. Ela foi atingida por uma mordida na perna, momento em que caiu ao chão. Em seguida, ela se levanta e consegue se afastar do animal.
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Segundo os relatos das redes sociais, não é a primeira vez que ataques com o mesmo cachorro acontece, outros moradores relataram já terem sido vítimas do animal em outras situações, como contado pela moradora Tassiana Rangel de Freitas, que é amiga da família da vítima.
"Não foi a primeira vez o ataque dele aqui na rua. Ele já atacou a outra tia do meu esposo, ela tomou ponto no joelho. Ele já atacou a minha sobrinha com o meu sobrinho de um ano no colo. Ele veio por trás dela pra poder pegar o meninozinho, ela levantou o bichinho pra poder tirar dele e ele começou pulando pra ver se conseguia pegar a criança. Agora, por último, agora foi a Maria, que já é idosa. Ele fez um estrago na perna da senhora. A gente fala com o dono, o dono fala que não é dele. Ele simplesmente dá água e comida. Mas assim, se está dentro do quintal da casa dele, né? É dele", explica Tassiana.
Ainda segundo Tassiana, "se não fosse dele, não tinha que estar dentro do quintal dele (...) Aí eles passam no portão, abrem o portão. O cachorro sai, ataca os cachorros daqui de casa, vem no portão de casa para poder atacar os cachorros que estão dentro do quintal", ressalta a moradora.
A Folha entrou em contato com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que informou que o cachorro foi capturado na tarde dessa segunda-feira (31), na rua Antônio Faria da Silva, no Parque Pecuária, e levado para o canil do órgão.
O CCZ esclareceu ainda, em nota, que o acionamento deve acontecer no momento do flagrante para facilitar a captura dos animais.
"Especificamente em casos de ataques por cão agressor às pessoas, o Corpo de Bombeiros Militar tem atuado e auxiliado o CCZ de forma colaborativa, quando necessário. Também reforçamos que deixar animais soltos em vias públicas é crime de maus-tratos. Uma vez identificado, o tutor pode ser preso e punido com até cinco anos de reclusão, incluindo multa e perda da guarda do animal. Entre os riscos ocasionados por animais soltos em vias públicas, estão ataques por cães agressores, disseminação de doenças zoonóticas, como a raiva, a leishmaniose, a escabiose e as verminoses, além de causarem acidentes,” explicou a nota. O telefone para contato com o CCZ é (22) 98173-0471.