Protesto de caminhoneiros bloqueou a Avenida Arthur Bernardes em Campos
Na manhã desta segunda-feira (10), caminhoneiros bloquearam um trecho da Avenida Arthur Bernardes, no Parque Rodoviário, em Campos, em protesto contra a proibição da circulação de veículos com mais de quatro eixos na cidade. Segundo os manifestantes, a medida foi aplicada de surpresa, pegando os caminhoneiros desprevenidos. O trânsito segue lento no trecho apesar da manifestação ter encerrado.
Um dos caminhoneiros afirmou que, além de serem impedidos de transitar pela cidade, também não conseguiram seguir pela Estrada dos Ceramistas, que estava interditada, impossibilitando qualquer alternativa de passagem.
Prefeitura e DER-RJ
O presidente do IMTT, Álvaro Oliveira, e o comandante da Guarda Civil Municipal, Wellington Levino, estiveram presentes nos pontos de bloqueios de acesso de veículos com carga acima de 4 eixos nas vias do município. O presidente do IMTT também esteve presente na obra da RJ-238 (Estrada dos ceramistas).
A subsecretaria de mobilidade enviou um ofício ao DER no dia 19 de fevereiro pedindo a liberação da RJ-238 no sistema pare e siga, informando sobre a determinação da prefeitura de Campos em proibir a circulação de veículos com carga acima de 4 eixos que começaria a valer a partir desta segunda-feira, 10 de março. Porém, só na última sexta-feira (07), após o expediente, o DER nos respondeu afirmando que não seria possível pois causaria transtorno nas obras.
De acordo com o presidente do IMTT, que esteve presente no trecho em obras da estrada dos ceramistas, foi constatado que somente uma máquina estava em operação. De acordo com os técnicos da prefeitura, não há motivo para não liberar a estrada no sistema pare e siga.
"Seguiremos cumprindo nossa determinação com as equipes da Guarda Civil Municipal atuando nas barreiras de acesso as nossas vias", finaliza a nota.
A subsecretaria de mobilidade enviou um ofício ao DER no dia 19 de fevereiro pedindo a liberação da RJ-238 no sistema pare e siga, informando sobre a determinação da prefeitura de Campos em proibir a circulação de veículos com carga acima de 4 eixos que começaria a valer a partir desta segunda-feira, 10 de março. Porém, só na última sexta-feira (07), após o expediente, o DER nos respondeu afirmando que não seria possível pois causaria transtorno nas obras.
De acordo com o presidente do IMTT, que esteve presente no trecho em obras da estrada dos ceramistas, foi constatado que somente uma máquina estava em operação. De acordo com os técnicos da prefeitura, não há motivo para não liberar a estrada no sistema pare e siga.
"Seguiremos cumprindo nossa determinação com as equipes da Guarda Civil Municipal atuando nas barreiras de acesso as nossas vias", finaliza a nota.
Os caminhoneiros, chegaram a conversar com os policiais para poder resolver a situação e a paralisação na Avenida Arthur Bernades já foi normalizada, e os carros seguem o fluxo normal.
Em outra nota complementada na tarde desta segunda (10), a Prefeitura informou que a proibição foi prevista na Portaria nº 21/2025, publicada na edição do Diário Oficial do Município de Campos do dia 27 de fevereiro e comunicada desde 19 de fevereiro ao Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) e desde 21 do mesmo mês ao Porto do Açu, com o objetivo de garantir a segurança e fluidez no trânsito, além de reduzir os desgastes de ruas e avenidas urbanas.
"Apesar da notificação prévia feita pela Prefeitura de Campos, o DER-RJ emitiu um comunicado, na sexta-feira (7) à noite, alegando a necessidade de extensão do prazo de interdição da RJ 238, conhecida como Estrada dos Ceramistas, para a conclusão das obras, que já se arrastam, nesta última interdição, desde 2 de dezembro (...) A Prefeitura de Campos sugeriu ao DER, desde o início das obras, a manutenção do tráfego pela RJ 238 em sistema de Pare e Siga, como é comum ocorrer em vias de grande movimento durante manutenção na pista, assim como também aconteceu entre os dias 20 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro deste ano, na própria Estrada dos Ceramistas. Em novembro do ano passado, o DER-RJ se comprometeu em realizar a manutenção do pavimento de vias por onde o tráfego seria desviado após a interdição da RJ 238, o que não aconteceu até o momento", finaliza a segunda nota emitida.
O DER-RJ informou, através de nota, que segue dialogando com a prefeitura e já pediu a extensão do prazo para que não haja comprometimento dos serviços realizados e impacto no cronograma da obra. O órgão ressaltou ainda que já encaminhou um segundo ofício nesta segunda-feira (10) reiterando a solicitação. "No documento, o DER-RJ reforça o compromisso em reparar quaisquer danos causados na via municipal usada como rota alternativa", finaliza.
Nesta terça-feira (11), o DER-RJ complementou a nota explicando que a implementação do sistema Pare e Siga na Estrada dos Ceramistas não é viável no momento devido às restrições técnicas e de segurança. "O projeto prevê a execução de BGTC (base de brita graduada tratada com cimento), material que requer um tempo de cura adequado para atingir a resistência à compressão projetada. Atualmente, ambas as faixas da via ainda não possuem a resistência necessária para a liberação ao tráfego", diz parte da nota.
Além do comprometimento dos serviços executados, o Departamento informou que a liberação do trecho em obras impacta na fluidez do trânsito e segurança dos usuários, pois fatores como a largura mínima da via e suas condições estruturais são determinantes, especialmente em trechos de obras de grande porte.
"Outro ponto crítico é o impacto no cronograma da obra. A implementação do pare e siga pode causar atrasos significativos, pois reduz a área de trabalho disponível, limita o uso de equipamentos de grande porte e dificulta a execução contínua dos serviços", finaliza.
Além do comprometimento dos serviços executados, o Departamento informou que a liberação do trecho em obras impacta na fluidez do trânsito e segurança dos usuários, pois fatores como a largura mínima da via e suas condições estruturais são determinantes, especialmente em trechos de obras de grande porte.
"Outro ponto crítico é o impacto no cronograma da obra. A implementação do pare e siga pode causar atrasos significativos, pois reduz a área de trabalho disponível, limita o uso de equipamentos de grande porte e dificulta a execução contínua dos serviços", finaliza.