Trabalhadores RPA da infância e juventude de Campos paralisam atividades
Acumulando 5 meses sem pagamento, profissionais dos centros de acolhimento de Campos paralisam por 24 horas na próxima sexta-feira
Em meio ao agravamento da pandemia de Covid-19 na cidade de Campos, a crise do governo Rafael Diniz parece não encontrar fim, mesmo após as graves demissões de professores, estagiários e da suspensão dos salários de diversos colaboradores.
Nesta quarta-feira (20), funcionários RPA ligados à Fundação Municipal de Infância e Juventude (FMIJ) anunciaram paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira para reivindicar a regularização dos 5 meses de salários em atraso.
São motoristas, cozinheiras, porteiros e educadoras que, sem salários e sem condições de acessar o auxílio-emergencial da Caixa Econômica, se encontram em uma grave situação de vulnerabilidade ao não conseguirem levar comida para casa e estarem diariamente expostos aos riscos da pandemia em seus locais de trabalho.
A promotora de tutela coletiva da Infância e da Juventude de Campos, Anik Assed, se reuniu com diversos coordenadores para tratar sobre os pagamentos atrasados e determinou que em 7 dias a prefeitura regularize a situação, embora o governo já tenha sinalizado que pagará apenas um dos cinco salários em atraso.
Os funcionários, que estão sem receber qualquer pagamento desde o dia 24 de março deste ano — os pagamentos atrasados ainda incluem vencimentos de 2019 — garantem que caso não haja regularização dos salários, podem estender a paralisação por mais dias.

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    Gilberto Gomes

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