Os moradores do Parque Rio Branco, em Guarus, reclamam de ruas esburacadas. Eles apontam diversos problemas e pedem mais cuidados quanto a infraestrutura da área. Além dos buracos, eles falam em alagamentos, poeira nas rediências pela falta do asfalto, do valão que está sujo, lixo espalhado nas ruas e a falta da conclusão das obras do programa Bairro Legal. A Prefeitura de Campos informa que "Bairro Legal" é por conta do Governo do Estado. Por sua vez, a secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas do Rio de Janeiro informou, em nota, que não há obra inacabada no local. "As obras no Bairro Rio Branco estão em execução, com 24 ruas já concluídas, e seguem o cronograma previsto", diz trecho da nota.

"Trabalho aqui há uns 6 anos na barraquinha de salgados e este problema atrapalha bastante o movimento nosso. É uma situação complicada esta dos buracos. É ruim para estacionar, os motoristas tem dificuldade para romper aqui nesta rua. As vezes eu deixo até de vender por conta disso. O pessoal tem reclamado bastante quando chove, pois os buracos só aumentam. É muito transtorno aqui na área", explicou Patrick Coutinho, comerciante da Rua Fernando Pessoa, no Parque Rio Branco.

"A turma dos órgãos vem aqui, fala que vai ajeitar, aí desfaz buraco, faz buraco, desfaz buraco e nada. Tá meio complicado, os moradores reclamam e nada é resolvido. Muita poeira dentro das casas, então não adianta nem limpar a casa, nem ajeitar a casa, porque qualquer momento passa carro ou caminhão e a poeira volta para dentro das residências, sujando tudo de novo. E ainda sem comentar, que quando chove alaga grande parte das ruas, o que gera uma situação lamentável", disparou Maurício dos Santos, morador.

"Aqui na nossa rua, desde o ano passado que tiraram o asfalto, piorou bastante, tem bastante buraco. Os carroceiros jogam lixo nas ruas e no valão aqui ao lado, por aqui e entre tantos problemas, inclusive, meus filhos têm rinite e sinusite, doenças agravadas por causa da poeira. A casa não adianta limpar, porque é poeira o tempo todo. Quando chove Piora a situação, que deixa muita lama. E os buracos atrapalham muito, prejudicando bastante nós moradores aqui nesta Rua Barão de Oliveira de Castro", ressaltou Josineia de Crhispin Henrique, moradora.

"Já tem mais de um ano que a gente está com essa obra que não termina. Era a única rua que a gente tinha asfaltada. Hoje é uma das últimas a ser asfaltada depois que começou essa obra. Está com bastante buraco, quando chove muito, começa a abrir essas craterazinhas e daqui a pouco, eles vêm e jogam pó de brita para amenizar a situação. Aqui ainda têm muita poeira e tá agora com várias coisas de esgoto a céu aberto, causando esses transtornos pra gente. Após a solução temporária da areia de brita, quando chove volta tudo de novo", enfatizou Sheila Ferreira, moradora da Rua Barão de Oliveira e Castro.

"Moro no Parque Rio Branco há 29 anos e estamos passando por todos estes transtornos. Eles prometeram a conclusão da obra para depois do Carnaval deste ano. Já estamos no fim do ano e como você está vendo, os problemas por aqui só aumentam. Tem de bebês recém-nascidos e pessoas que acabaram de fazer cirugia sofrendo com a poeira, uma dificuldade danada de trafegar aqui onde moro entre motoristas, motociclistas, cilcistas e pedestres pelos buracos e pela falta do asfalto", finalizou o morador, Carlos Leonardo, pedindo o fim das obras do programa Bairro Legal.

As obras do programa Bairro Legal em Campos dos Goytacazes estão em andamento em diversos bairros, com foco em saneamento básico, redes de drenagem e esgoto e infraestrutura com pavimentação, calçadas e iluminação.

A Folha entrou em contato com a prefeitura para saber mais sobre o assunto. Por meio de nota, responderam que essa obra é de responsabilidade do estado.

Já a Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas do Rio de Janeiro informou, em nota, que não há obra inacabada no local. As obras no Bairro Rio Branco estão em execução, com 24 ruas já concluídas, e seguem o cronograma previsto.

"Os serviços realizados incluem pavimentação, calçamento e sinalização, além de implantação de rede de drenagem, para reduzir riscos de alagamento durante chuvas intensas", disse a nota.