Audiência do crime que deixou mulher paraplégica acontece nesta quinta
07/10/2021 09:33 - Atualizado em 07/10/2021 16:15
Familiares de Roberta pedem Justiça
Familiares de Roberta pedem Justiça / Rodrigo Silveira
Está marcada para às 14h30 desta quinta-feira (07) a primeira audiência de instrução e julgamento do caso da tentativa de feminicídio, ocorrida no dia 1º de junho deste ano, que deixou Roberta Bianca de Souza, de 44 anos, paraplégica. A audiência irá acontecer no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos. O réu Maciel da Silva Rosa, ex-companheiro da vítima, está preso desde o dia 27 de julho deste ano, quando se entregou à polícia.
Roberta Bianca foi baleada na manhã do dia 1º de junho deste ano, na rua Azevedo Lima, no Parque Leopoldina. Segundo testemunhas, Roberta Bianca estaria a caminho do trabalho quando foi surpreendida pelo suspeito, que estava em uma bicicleta e fugiu. A vítima foi atingida na mão esquerda, perna direita e nas costas. Ele foi socorrida para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde ficou internada por 80 dias. Sua alta aconteceu no dia 19 de agosto. Na saída do hospital, Roberta, que estava acompanhada pela filha Isabela, recebeu uma despedida emocionante dos profissionais da UTI do HFM que cuidaram dela.
O ex-companheiro Maciel Rosa se entregou na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Campos quase dois meses após o crime. Na ocasião, a Deam informou que o suspeito se apresentou com seu advogado, mas não confessou o crime e não deu nenhuma informação sobre a arma utilizada no dia do crime. No entanto, a Deam informou que o inquérito foi concluído com a oitiva de diversas testemunhas. Para a Polícia Civil, os laudos não deixam dúvidas sobre a autoria e motivação do crime. De acordo com as investigações, Roberta Bianca tinha terminado o relacionamento e o suspeito teria aceitado.
Maciel teve a prisão temporária decretada pela 1ª Vara Criminal de Campos, pelo crime de tentativa de feminicídio/violência doméstica contra a mulher, desde o dia 02 de junho. No dia 25 de agosto, o juiz Wycliffe de Melo Couto decretou a prisão preventiva do réu.

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