Bruno Dauaire deixa PRP e vai para PSC
13/04/2019 00:18 - Atualizado em 13/04/2019 00:23
O deputado estadual Bruno Dauaire trocou o PRP pelo PSC, partido do governado Wilson Witzel. A mudança já era conhecida nos bastidores da política fluminense, mas a assinatura do documento oficial de filiação no diretório regional só aconteceu nessa sexta-feira (13), com a ficha assinada pelo presidente nacional do partido, Pastor Everaldo. Witzel também abonou a ficha de inscrição do parlamentar ao partido. A informação foi postada pelo jornalista Arnaldo Neto em seu blog hospedado no Folha1.
A tendência, agora, é que Bruno assuma, nos próximos dias, a liderança do PSC na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Seu agora companheiro de bancada é Márcio Pacheco, líder do governo na Alerj.
Vale lembrar que o Partido Republicano Progressista (PRP) não alcançou a chamada cláusula de barreira no pleito de 2018. Em tese, a sigla não poderia contestar a saída nenhum dos seus parlamentares. O PRP, inclusive, já anunciou a fusão com o Patriota. No mês de dezembro, o presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso Oliveira, chegou a afirmar que a incorporação já tinha sido averbada junto ao registro civil de ambos os partidos e encontrava-se em fase final de homologação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até o momento, não houve a oficialização.
Contestou — Recentemente, o deputado federal Wladimir Garotinho, aliado de Bruno, trocou o PRP pelo PSD. Só que o antigo partido não ficou satisfeito e protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representação, pedindo o mandato do parlamentar por infidelidade partidária. Wladimir classificou atitude como “desequilibrada e desproporcional”.
Wladimir, que já foi chefe de gabinete de Bruno na Alerj, também teve seu nome ventilado no PSC. O próprio deputado confirmou que recebeu convite de Wilson Witzel. A aproximação com o governador em eventos e agendas oficiais aumentou a especulação, no entanto, o filho do ex-governador Anthony Garotinho bateu o martelo com o PSD após negociação com o colega de Câmara e coordenador da bancada fluminense em Brasília, deputado Hugo Leal.

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