Witzel anuncia três secretários
21/12/2018 22:10 - Atualizado em 25/12/2018 13:07
Wilson Witzel
Wilson Witzel / Divulgação
O governador eleito Wilson Witzel (PSC) anunciou nesta sexta-feira mais três nomes do seu secretariado. Apesar de dizer durante a campanha que não faria indicações políticas, os próximos responsáveis pelas pastas de Educação, Esporte e Agricultura concorreram na última eleição de outubro: Pedro Fernandes, Felipe Bornier e Eduardo Lopes. Com mais estes, o número de secretários do governo Witzel supera os do atual governador Luiz Fernando Pezão (MDB).
Ex-concorrente de Wilson Witzel, o deputado estadual Pedro Fernandes (sem partido) ficará com a secretaria de Educação. O parlamentar já integrou o governo do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), e do seu antecessor, Eduardo Paes (DEM), além dos governadores Sérgio Cabral (MDB) e Luiz Fernando Pezão (MDB). Contrariando seu então partido, o PDT, Fernandes caminhou com Witzel no segundo turno e acabou se desfiliando do quadro pedetista.
Já o deputado federal e presidente estadual do Pros Felipe Bornier será o responsável pela secretaria de Esporte, Lazer e Juventude. O parlamentar do mesmo partido da deputada Clarissa Garotinho foi outro que não foi eleito.
Também durante a campanha, Witzel afirmou que Crivella faz um “péssimo governo” na capital fluminense, negou a participação do filho do prefeito em seu governo e foi rebatido pelo bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus: “só um idiota descarta aquilo que não tem”. Porém, o próximo secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento será o senador e bispo Eduardo Lopes (PRB), que foi suplente de Crivella no Congresso e esteve ao lado do ex-governador Anthony Garotinho (PRP) no primeiro turno.
Lopes também concorreu em outubro, mas não teve sucesso ao tentar a reeleição para o Senado Federal.
Já são 20 nomes confirmados no secretariado de Wilson Witzel, número que supera os atuais 18 que compõe o gabinete de Pezão. A secretaria de Segurança, entretanto, que será ocupada por Roberto Motta, será uma pasta de transição, que será extinta em junho do ano que vem. A assessoria de Witzel informou que o governo eleito não dá status de secretaria à pasta.

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