Margareth volta à Prefeitura de Italva depois de 12 dias
Aldir Sales 20/12/2018 22:25 - Atualizado em 25/12/2018 13:03
A prefeita de Italva, Margareth do Joelson (PP), foi reconduzida ao cargo nesta quinta-feira, depois de 12 dias, e reassumiu o comando do município do Noroeste Fluminense após conseguir uma liminar com o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga. A política italvense foi afastada depois do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) confirmar a condenação dela por abuso de poder político e econômico na última eleição municipal. Com a decisão, o presidente da Câmara de Vereadores, Claudinei Melo (PP), assumiu interinamente a Prefeitura no início de dezembro.
No entanto, esses são os últimos dias de Claudinei também à frente do Legislativo. Na última semana, a Casa elegeu o vereador Alcirley Lima (PP) para a presidência a partir de janeiro. Ao lado de Alcirley, Margareth retornou nesta quinta à Prefeitura e agradeceu aos aliados. “Hoje fui reconduzida ao cargo de prefeita da cidade, que conquistei nas urnas em 2016 através do voto popular. Agradeço ao meu esposo Joelson Soares, que sempre esteve ao meu lado lutando pela minha vitória. Obrigada a todos os amigos que estiveram lá para nos recepcionar. Agradeço aos vereadores Alcirley Lima, Fio, Zeca, Joel e Wilson que estiveram comigo pela manhã. Agora é olhar pra frente, ajeitar a casa e continuar com o trabalho. Que Deus nos abençoe”, disse nas redes sociais.
O período de Claudinei na Prefeitura foi curto, mas teve polêmica. O presidente da Câmara entrou com uma ação na Justiça para tentar anular a eleição da mesa diretora do Legislativo que elegeu Alcirley Lima. Ele alegava que, enquanto presidente, não foi notificado do pleito. No entanto, o juiz Rodrigo Pinheiro Rebouças, da Vara Única de Italva, negou o pedido e disse que Claudinei não poderia acumular as funções. “Fica evidente que, caso o impetrante pudesse acumular as funções de prefeito e vereador, o município de Italva estaria prestes a inaugurar no país um sistema quase parlamentarista de governo”, observou o magistrado em sua decisão.

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