Familiares localizaram a estudante Julya de Souza Mota, de 13 anos, que havia desaparecido, entre a noite de sexta-feira (2) e madrugada de sábado (3), no Parque Rio Branco, em Campos. Segundo a madrasta, Sandra Bernarda dos Santos de Souza Mota, a mãe de Julya foi ao encontro dela, na noite do último domingo (4), por volta das 19h, após receber uma ligação de um homem dizendo que a menina estaria em um ponto de ônibus na Penha.

Com base nas informações passadas pela mãe de Julya, Sandra não soube explicar o que motivou a menina a sair de casa. Também não soube dizer a pessoa com quem ela estava.

—A mãe contou que um homem ligou para o celular dela e pediu para que buscasse Julya. Logo, ela chamou um Uber e foi buscá-la. No ponto de ônibus, ela estava sozinha, não estava machucada, estava normal — disse.

Sandra contou que a enteada foi vista pela última vez em casa. Disse, ainda, que a família mora em um sobrado e que conversou com Julya por volta das 22h. Um tempo depois a madrasta subiu para o quarto, para dormir, e achou que a enteada tivesse feito o mesmo. Na madrugada do desaparecimento, Sandra viajou com o pai de Julya com destino à Arraial do Cabo, em comemoração ao aniversário do sogro, e deixou a enteada com as filhas dela, de 20 e 26 anos, achando que Julya estivesse dormindo em casa. Ao acordar no sábado, uma das filhas de Sandra ligou para a mãe perguntando se ela tinha levado a Julya na viagem, pois a menina não estava em casa. Desde então, a adolescente não fez nenhum contato com a família.

— Ela esperou todo mundo dormir para poder sair. Levou uma mochila com roupas e levou dinheiro meu também. Eu não faço ideia para onde ela tenha ido. Isso nunca tinha acontecido antes — explicou Sandra horas antes de a menina ser localizada.