Crimes e excessos sob investigação
28/10/2018 23:26 - Atualizado em 29/10/2018 16:21
Agência Brasil
Na reta final da corrida eleitoral para definir o presidente diferentes casos graves chamaram a atenção do Brasil. Alguns mobilizaram a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal. No último dia de campanha, um jovem foi assassinado durante uma carreata do candidato Fernando Haddad (PT), no Ceará. Ele teria sido alvejado, dentro do carro onde estava com sua mãe, por um homem que fez os disparos e teria gritado em seguida o nome de Jair Bolsonaro (PSL). A Polícia Federal também informou, durante a última semana, que o coronel da reserva, Carlos Alves, passaria a usar tornozeleira eletrônica, após um vídeo no qual dirigiu ofensas à ministra do STF, Rosa Weber e ameaças aos membros do Supremo.
No último sábado, o jovem Charlione Lessa Alburqueque, de 23 anos, foi morto a tiros quando participava da carreata pró-Haddad, em Fortaleza. Charlione chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu no hospital. Um vídeo, mostrando o desespero da mãe e de amigos, ainda na unidade hospitalar, circula nas redes sociais.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Ceará trabalha na identificação do suspeito.
Ataque ao Supremo – Neste domingo a ministra Rosa Weber teve a segurança reforçada para votar. A medida foi proposta após a divulgação de um vídeo no último dia 22 no Youtube, no qual o coronel Carlos Alves fez ameaças e ofensas à ministra.
Após a divulgação do vídeo, a Procuradoria Geral da República encaminhou pedido de abertura de inquérito à Polícia Federal, para investigar o coronel. Além da tornozeleira, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa dele e recolheu celulares e computadores e ficará proibido de portar ou ter arma em casa.
O Exército divulgou uma nota na qual afirmou que o militar "afronta diversas autoridades" e deve assumir as responsabilidades pelas declarações, que "não representam o pensamento do Exército Brasileiro".

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