Contadores de histórias se reúnem para uma avaliação
26/10/2018 17:59 - Atualizado em 28/10/2018 20:35
Divulgação
O Encontro de Contadores de Histórias foi realizado esta semana no Centro Cultural Rinha das Artes, em Macaé. Estudantes do Ensino Fundamental e dos cursos de formação de professores e de Pedagogia, além de universitários do campus Macaé da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) participaram.
Com o tema “A arte como instrumento de transformação social”, a atividade foi marcada pela interação dos estudantes das escolas Fazenda Santa Maria (Horto) e Zelita Rocha de Azevedo (Aeroporto). O objetivo foi incentivar a leitura e o fortalecimento da identidade cultural macaense.
As contadoras de histórias Giselle Souza, Margarida Barcelos e Cristina Terra, representantes do grupo HistoriArte da Secretaria de Educação, arrancaram suspiros da garotada com contações diversas. A programação foi elogiada pelos alunos do segundo ano como Vitória Ramos, Sofia de Souza e Larissa Venâncio. “Gosto muito de ler e adorei a história João Pé de Feijão. Tudo foi muito legal”, contou Vitória, aluna do segundo ano.
Erica Moraes Pousada, que leciona na Fazenda Santa Maria, comentou que a contação de histórias contribui para o ensino. “Encontros como estes reforçam nosso trabalho com o lúdico e a imaginação”, destaca. Já Elizabeth Gontijo e Adriani da Silva Lima, professoras integradoras, observaram que o trabalho rende reflexão para os estudantes. “Programações como estas conseguem despertar o interesse pela leitura”, pontuaram.
O encontro também teve mesa-redonda com representantes ligados à cultura e à literatura como Juliana Ramos (contadora de histórias e atriz), Fátima Jorge (atriz), Vivian Curvelo (representante da Casa Ipê) e o contador de histórias João Barcelos, conhecido como tio Jorge Pescador, além de mediação da professora e cantora, Andrea Martins.
Arte e literatura como forma de despertar criatividade
Durante a programação, que faz parte do projeto “Onde um rio de gente se encontra com um mar de histórias”, também houve a participação das representantes de Casimiro de Abreu, Graça Morena e Shirlene Jardim, além da apresentação da esquete “Esta propriedade está condenada” com alunos do grupo Acto Comunidade.
A superintendente de Educação Integrada, Janaína Pinheiro, frisou que os contadores de histórias incentivam o gosto pela leitura. Para intensificar o trabalho, a rede municipal promove o curso “A arte de contar histórias”, formação que acontece até dezembro, na Cidade Universitária, com foco para questões teóricas e práticas. São abordados desenvolvimento de técnicas, memorização, além de preparação do repertório e narração.
Além disso, o Biblioteca sobre Rodas, com cerca de mil títulos, retorna atendimento na Cidade Universitária, em novembro, e recebe alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. (A.N.)

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