Brasil vence partida e comércio tem lucro
Paulo Renato Pinto Porto 02/07/2018 20:22 - Atualizado em 04/07/2018 15:24
Comerciantes e vendedores ambulantes de Campos têm motivos para festejar as vitórias da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Nesta segunda-feira, logo após a vitória do Brasil sobre o México, o empresário Marcelo Azevedo, proprietário de um restaurante na Pelinca, conversou a reportagem da Folha da Manhã não apenas sobre o movimento nos dias de jogos da equipe comandada por Tite em gramados da Rússia, mas também em torno das perspectivas para o futuro.
— Claro que festa e comemoração são sempre bem vindos em qualquer tempo para o comerciante desta área de lazer e gastronomia como é a nossa. Nós trabalhamos com o supérfluo, em qualquer dificuldades ou aperto financeiro a família corta logo despesas como lazer ou simplesmente almoçar ou jantar fora de casa. Tomara, vamos torcer para que a Seleção Brasileira avance até a final para que haja mais comemorações — disse.
Marcelo considera, no entanto, que os tempos que se avizinham prometem novos horizontes na economia regional.
— Eu acredito que teremos uma melhora no cenário econômico regional a partir deste ano com reflexos ainda mais positivos em 2019. As pessoas com quem eu converso ou frequentam o restaurante tem me trazido informações positivas sobre os novos investimentos na área do petróleo ou no próximo Porto do Açu. Então, não tenho como deixar de ser otimista — disse.
O ambulante Jorge Luis Macedo aposta na seleção e na meteorologia para manter o pique de sãs vendas.
— A gente que trabalha com festa e eventos, como é o meu caso, tem que torcer para duas coisas: para que haja sempre esses eventos e que não chova. Então, vou torcer pelas vitórias da Seleção, como torcedor, e para vender mais o meu produto. Se ela avançar, vou estar sempre aqui vendendo minha cerveja — comentou.
Com muita fé e força nos pulmões para acionar o barulho suas buzinas e vuvuzelas, Marcelo Pessanha da Silva, de 45 anos, vendia a R$ 20, R$ 25, na região da Pelinca.
— Não tenho do que reclamar. Quando saio de casa para fazer o meu trabalho, eu digo: Senhor, envie os seus anjos e me dê a vitória. Se a Seleção passar de fase (e vai passar, se Deus quiser), vem prá cá que você vai me ver de novo aqui ou em outros pontos da cidade — finalizou.

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