Taxa de incêndio alvo de suspeita
Paula Vigneron 04/07/2017 21:10 - Atualizado em 06/07/2017 12:29
Nas últimas semanas, os boletos de taxa de incêndio têm sido alvo de questionamentos da população. As cartas, que apresentam diferentes numerações de código de barra e valores, foram compartilhadas, nas redes sociais, como documentos falsos. A dúvida dos contribuintes foi acentuada devido ao aviso de “não compensável”, que fez com que muitos cidadãos não efetuassem o pagamento da taxa anual.
Morador de Campos, o representante comercial José Maurílio Souza de Azevedo, de 50 anos, contou que recebeu o boleto, no início da semana passada, e descartou após estranhar a numeração do código de barras.
— Recebi o boleto, mas só que o código, ao invés de “237”, que é do banco Bradesco, começava com “000” e estava como “não compensável”. Uma amiga minha procurou um advogado, que disse que era golpe. Eu sempre recebi com “237”. Primeiro, pagava no banco Itaú e, depois, mudou para Bradesco. Não houve nenhuma mudança no meu cadastro. Está tudo normal — explicou.
As dúvidas foram respondidas em uma nota oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). A assessoria de comunicação informou que “os boletos — que inicia com a identificação do banco como “000” — são legítimos. As impressões neste modelo são de contribuintes que não possuem o CPF/CNPJ cadastrado no Funesbom. O pagamento deverá ser feito no Bradesco, de acordo com a nova plataforma de cobrança do Banco Central.
Quanto à diferença entre o valor do título e o cobrado pelo banco, identificada em alguns boletos, não significa fraude. Trata-se de incompatibilidade de registros na base de dados do banco, especificamente para os boletos não compensáveis, com pagamento exclusivo no Bradesco, cujos titulares não possuem CPF/CNPJ registrados no Funesbom”. Os contribuintes que identificarem divergências nos valores ou suspeitarem de fraude de boletos, podem acessar o site www.funesbom.rj.gov.br para emitir 2ª via. 

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