P-35 está com produção parcialmente parada por decisão da ANP
06/07/2017 13:40 - Atualizado em 10/07/2017 12:16
P-35
P-35/Sindipetro - NF
A Sindipetro-NF informou que continua a acompanhar a situação da plataforma P-35. A entidade reiterou que a unidade sofreu, na prática, uma interdição parcial, uma vez que está impossibilitada de produzir em plenitude enquanto não forem atendidas exigências da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O sindicato, no entanto, admite o erro de ter atribuído inicialmente ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a determinação de parada de produção, divulgado anteriormente. O correto é que a plataforma está com a produção parcialmente parada por determinação da ANP.
Recentemente, a ANP, a SRTE (Superintendência Regional de Trabalho e Emprego) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estiveram na empresa para verificar documentos da unidade, após uma ocorrência de vazamento de óleo. Contrariando o Acordo Coletivo de Trabalho, o sindicato não foi convidado para esta fiscalização, o que contribuiu para o erro na informação inicialmente veiculada.
Nessa atividade de fiscalização, a ANP identificou pendências de segurança, o que gerou a emissão de um ofício cautelar que impede a P-35 de voltar a operar totalmente até que os itens encontrados na auditoria sejam sanados.
O sindicato destaca que esse não é o primeiro caso de vazamento interno de permutadores na região. A P-50 chegou a ser interditada recentemente pelo o mesmo motivo.
Versão da empresa
A entidade procurou a gerência de SMS da Petrobras para saber a versão da empresa sobre a parada de produção na P-35. De acordo com a companhia, "a solicitação da ANP foi disponibilizar informações sobre alguns sistemas ou equipamentos. Não foi para sanar nenhuma pendência e isso já foi protocolado na agência. Sobre o embarque, não recebemos nenhum ofício para este embarque e sim solicitação de embarque para verificar o evento ocorrido na plataforma. Não teve embarque da ANP nem Anvisa."
A empresa afirmou ainda "Estamos avaliando a classe do acidente e por isso não definimos a participação externa no grupo de investigação e não identificamos dificuldades do sindicato indicar representante, mesmo sem ainda definirmos a classe de acidente".

ÚLTIMAS NOTÍCIAS