Manifestação contra governos federal e estadual
Paula Vigneron 06/06/2017 13:51 - Atualizado em 08/06/2017 12:09
Manifestação aconteceu na Pelinca
Manifestação aconteceu na Pelinca/Paulo S.Pinheiro
Sindicalistas e representantes de movimentos universitários, por meio do Movimento Unificado Sindical, Social e Estudantil do Norte Fluminense (Muse/NF), se reuniram em mais uma manifestação, na manhã desta terça-feira (6), em Campos. O grupo se concentrou em frente à Caixa Econômica, na Pelinca, e caminhou até o Banco do Brasil, no mesmo bairro. O ato visa combater as ações e as propostas dos governos estadual e federal.
Durante o protesto, em que os participantes carregavam faixas, cartazes e um caixão com palavras de ordem, o presidente eleito do Sindicato dos Bancários de Campos, Rafanele Alves, discursou sobre a Previdência Social, que, segundo suas palavras, não está quebrada, mas é alvo de dívida de diversas empresas. “Aí, o governo quer tirar dos mais necessitados, que é a classe trabalhadora com seu salário mínimo”, ressaltou.
Estudante de história da Universidade Federal Fluminense (UFF), representando o movimento estudantil da instituição, Jean Barreto reafirmou a necessidade da participação dos jovens na política brasileira. Para ele, é preciso, também, dialogar com a população trabalhadora e mobilizá-la.
— Dizem que a juventude não tem consciência da sua capacidade e do quanto pode atuar na política. A gente é o futuro do país. Nós temos uma história de muita luta. A classe trabalhadora sempre esteve unida na construção de um Brasil mais justo, solidário e popular. Para que o Brasil não seja um país privado, de interesses espúrios. A população tem que estar na rua para lutar — disse.
Manifestação aconteceu na Pelinca
Manifestação aconteceu na Pelinca/Paulo S.Pinheiro
A ação é uma forma de conscientizar as pessoas sobre o fato de as mudanças propostas pelos governos — tanto as reformas Previdenciária e Trabalhista quanto o aumento da alíquota de descontos dos servidores públicos de 11% para 14% — atingem a todos:
—Até os aposentados, que nunca tiveram esse desconto, vão começar a ter. Vivemos com salário atrasado. Estamos há dois meses sem receber. São coisas que estão feitas para eliminar a classe trabalhadora do Brasil — opinou Jorge Henrique de Lacerda e Silva, diretor do interior do Sindpefaetec. Ele contou que novas manifestações estão sendo programadas. A culminância acontecerá no dia 30 de junho, com uma nova greve geral.

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