Plateia elogia música de "Amor à Flor da Pele"
Jhonattan Reis 29/06/2017 17:50 - Atualizado em 04/07/2017 11:28
“Quando fui convidado a apresentar um filme, pensei neste porque, mesmo depois de 17 anos do lançamento, eu nunca me esqueci”. As palavras são do jornalista Ocinei Trindade, que apresentou, na noite de quarta-feira (28), no Cineclube Goitacá, o filme “Amor à Flor da Pele” (Fa Yeung Nin Wa, 2000), dirigido por Kar-Wai Wong. A sessão aconteceu na sala 507 do edifício Medical Center, no Centro de Campos.
Em “Amor à Flor da Pele”, Chow (Tony Leung Chiu Wai) e sua mulher acabaram de se mudar. Logo, ele conhece Li-Zhen (Maggie Cheung), uma jovem que também acabou de se mudar com o marido. Ele trabalha para uma companhia japonesa, o que significa que está frequentemente viajando.
Como sua mulher também fica, muitas vezes, longe de casa, Chow passa muito tempo com Li-Zhen. Eles se tornam amigos e, um dia, são forçados a encarar os fatos: seus respectivos parceiros estão tendo um caso.
Ocinei lembrou que ficou impactado ao assistir o “Amor à Flor da Pele” pela primeira vez.
— Foi em 2001, no cinema do Museu da República, no Catete, no Rio de Janeiro. Fiquei muito impactado com a linguagem cinematográfica. Existe um ritmo diferenciado em relação ao cinema asiático. Não sei quantos de nós estão interessados em um cinema mais subjetivo. Mas esse filme, que é uma produção franco-hongconguiana, vai muito nesse sentido. Estimula a reflexão — disse.
O pesquisador e professor Marcelo Sampaio ressaltou: “A trilha sonora é excelente. Pontua o filme o tempo todo”.
Já o psicanalista Luiz Fernando Sardinha falou sobre o andamento. “É de uma forma com que grande parte do público não é muito acostumada. O filme é ótimo”, relatou.

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