IMTT tira linhas da Empresa Rogil e do Consórcio Planície
Dora Paula Paes - Atualizado em 13/05/2021 21:10
O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), de Campos, suspendeu duas linhas da empresa Rogil e três linhas do Consórcio Planície. A decisão do último dia 7 de maio foi publicada nesta quinta-feira (13), no Diário Oficial (D.O.). Até que seja realizado um novo chamamento público, num prazo de 60 dias, o governo municipal escolheu novas empresas para atuar nas linhas. Para suprir a lacuna, no lugar da Rogil passa a circular os ônibus da Viação Cidade de Mendes Eireli. Já os coletivos da Empresa São Salvador vão fazer o itinerário do Consórcio Planície.
A decisão do IMTT tira a Rogil "totalmente" das linhas Rodoviária X Serrinha e Centro X Tapera. Em uma das considerações, o Instituto disse entender que essa é a forma que encontrou para restabelecer os serviços nas localidades. Ainda alegou precariedade por parte da empresa para operar nas linhas, principalmente, na Centro X Tapera. Da linha Rodoviária X Serrinha tirou a empresa Rápido Progresso a partir do fim do prazo para atuação de forma emergencial. "A empresa Viação Cidade de Mendes Eireli apresentou proposta de atuação conjunta nas linhas: Centro X Tapera e Rodoviário X Serrinha, buscando o equilíbrio econômico na prestação de serviço", explicitou no documento oficial.
O proprietário da Empresa Rogil, Gilson Menezes, disse que ainda não tomou conhecimento da decisão do município. 
Para tirar as linhas do Consórcio Planície: Cidade Luz X Shopping Estrada, Parque Prazeres X Centro X Shopping Estrada e Centro X Codin, o presidente do IMTT, Nelson Godá, pontua no D.O. que o Consórcio interrompeu totalmente os serviços prestados nestas linhas. E que o Consórcio se negou a atender pedido para retornar os serviços, inclusive, após notificação.
O IMTT informa que estas empresas foram notificadas para cumprimento do que está no edital de concessão. "No entanto, estas empresas não estavam prestando os serviços adequados à população, com irregularidades nas operações de algumas linhas e a interrupção de outras. Fiscais do IMTT, após notificações, intensificaram as fiscalizações e realizaram relatórios circunstanciados presenciais nas linhas, constatando a ausência da prestação dos serviços. Com isso, e também diante ao grande número de reclamações dos usuários, o IMTT realizou a suspensão imediata da operação das empresas elencadas. O IMTT esclareceu que outras empresas já se mostraram interessadas e estão operando nas linhas deficitárias até o chamamento público que será realizado dentro do prazo de 60 dias", disse em nota.
Já o Consórcio Planície, informou, também em nota, "que foi surpreendido pela publicação da suspensão de linhas que estavam sendo atendidas pelas empresas do grupo e estranhamente, na mesma publicação já havia uma empresa de outro consórcio designada para prestar o serviço, mesmo antes do conhecimento da suspensão pelo consórcio original da linha.
O Consórcio Planície não entende o motivo de tal suspensão, pois sempre cumpriu suas obrigações da melhor forma possível, mesmo no período de pandemia e com invasão do transporte ilegal, que não tem fiscalização do órgão competente.
Da mesma forma, não entende-se como um consórcio que, de acordo com o próprio IMTT, não cumpre suas obrigações, foi designado para assumir linha de outro consórcio". 

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