Banda Carmem Miranda desfila na orla de Guarus
Celso Cordeiro Filho 19/02/2020 20:28 - Atualizado em 02/03/2020 14:17
O fundador e organizador Flávio Araújo, o popular Azulão
O fundador e organizador Flávio Araújo, o popular Azulão / Rodrigo Silveira
Reconhecido como símbolo da resistência do Carnaval de rua de Campos, a Banda Carmem Miranda sairá, na noite desta quinta-feira (20), pelo 29º ano consecutivo. O evento carnavalesco acontecerá a partir das 21h, na Orla 1, em Guarus, mesma região onde a banda começou. De acordo com o fundador e organizador Flávio Araújo, o popular Azulão, cerca de duas mil pessoas devem comparecer à folia.
— Estamos, ao longo desses anos, fazendo uma festa que promove a alegria e mantém a tradição do carnaval de rua, que vem perdendo força nas últimas décadas. O tema deste ano é “Carmem Miranda e Suas Histórias” e, apesar das dificuldades de ordem financeira, vamos fazer um bonito desfile. Quem for à Orla 1, em Guarus, na área que fica em frente ao Parthenon, viverá uma noite inesquecível — garante Azulão.
Sucesso de público, a Banda Carmem Miranda costuma reunir foliões de todas as idades, que se divertem com as marchinhas dos velhos carnavais. É um dos poucos movimentos populares que resistiram, promovendo o pré-Carnaval junto ao também tradicional Boi Capeta, que sai às ruas nesta sexta-feira (21), com concentração na esquina das ruas do Gás e Formosa, embaixo do campo do Goytacaz.
Em 1991, um grupo de amigos que frequentava um bar na orla de Guarus fundou a Banda da Pequena Notável, com aproximadamente 30 pessoas, no intuito de animar o pré-Carnaval campista e homenagear a cantora Carmem Miranda. Cerca de cinco anos depois, a portuguesa mais brasileira da história passou a ter não mais o apelido, mas o próprio nome usado pela banda, que se firmou como um ícone da festa popular em Campos. Atualmente, além de Azulão, também fazem parte da comissão organizadora o coordenador visual Paulo Tasio e Brunno Melo, responsável pela logística. 

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