Duas mil vagas no novo porto de Macaé
18/01/2020 14:22 - Atualizado em 25/01/2020 18:35
O Tepor de Macaé deve gerar dois mil empregos só no primeiro trimestre
O Tepor de Macaé deve gerar dois mil empregos só no primeiro trimestre
Prevista para começar ainda neste primeiro trimestre, a construção do Terminal Portuário de Macaé tem gerado bastante expectativa na comunidade e também entre os trabalhadores, de olho nas duas mil vagas de emprego que serão geradas somente na primeira etapa do empreendimento. Nos próximos três anos, esse número pode chegar a sete mil postos de trabalho.
A geração de empregos no projeto foi tema de uma reunião esta semana entre o consultor do terminal, José Eduardo Carramenha, e o secretário adjunto de Trabalho e Renda, Igor Julião. “As obras irão começar ainda no primeiro semestre. A primeira fase tem previsão de três anos. Além disso, a expectativa é chegar a 17 mil vagas no total das obras”, projetou o secretário.
As primeiras vagas serão inicialmente para a construção civil e industrial como ajudante, pedreiro, encarregado de obras, carpinteiro, montador de andaime, técnico em edificações, técnico de segurança do trabalho, inspetor de solda, soldador, eletricista, técnico de automação e outras.
Romão disse ainda que é importante os trabalhadores buscarem qualificação, pois existe uma previsão de que grande parte da mão de obra será absorvida pelas empresas. “O poder público estará promovendo diversas parcerias para contribuir com essa qualificação. Aprender ou falar outra língua, como o inglês, será fundamental”, avisa o secretário.
O Terminal Portuário de Macaé (Tepor) será construído no bairro São José do Barreto, próximo às margens da RJ-101(Rodovia Amaral Peixoto). Após as obras, grande parte da mão de obra será absorvida pelas empresas, que oferecerão, ainda, treinamento internacional.
O projeto do Tepor é formado por sete blocos, entre eles, gás, óleo, marítimo de petróleo, transportuária e três áreas de resíduos. Segundo ele, o mercado será acrescido ainda pelas instalações de 14 termelétricas, sendo oito com licenças ambientais já liberadas e uma em construção na RJ-168. O novo porto vai substituir o de Imbetiba, que tem uma retroárea pequena, se manteve ativo por 35 anos, mas que hoje não atende mais a demanda.

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