Divulgação
O presidente do diretório do PSL de Campos, Nildo Cardoso, confirmou, na noite desta quarta-feira (16), que o partido abriu mão da pré-candidatura a prefeito do ex-comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, Fabiano Santos. A legenda fechou apoio ao pré-candidato Caio Vianna (PDT) e Fabiano será vice na chapa.
A decisão aconteceu apenas um dia após a realização da convenção do PSL, nessa terça-feira (15), e que havia oficializado a pré-candidatura a prefeito do policial militar.
— O PSL fez fechamento com pré-candidato do PDT Caio Vianna para prefeito. Parabenizar nosso Fabiano como pré-candidato a vice-prefeito nessa chapa. Existe o momento de avançar e de recuar. Agradeço a Fabiano por ter a sensibilidade para que possamos ter dado um passo atrás para dar dois ou três passos à frente — disse Nildo.
Apesar de antagonistas na política nacional, Caio falou em esquecer as diferenças entre PDT e PSL pela união para Campos. "Vamos deixar diferenças partidárias de lado para colocar o povo de Campos em primeiro lugar e reconstruir nossa cidade, com seriedade e com a ajuda de um deputado federal campista atuante, que vai ajudar a trazer recursos para a nossa cidade voltar a crescer”, disse Caio, em referência ao deputado federal e vice-presidente estadual do PSL, Felício Laterça.
“Esse é o nosso compromisso e, por isso, vamos caminhar com você, Caio. Precisamos de pessoas técnicas e empenhadas para mudar a realidade de nossa cidade”, afirmou Laterça.
Fabiano, que abriu mão da pré-candidatura, também falou sobre a chapa. “O mesmo compromisso ao longo da minha carreira na Polícia Militar, com seriedade e trabalho, farei também com nosso futuro prefeito Caio Vianna para o progresso da nossa Campos dos Goytacazes”.
A composição acontece no último dia do prazo dado pela Justiça Eleitoral para as definições dos partidos. Durante as últimas semanas, os bastidores envolvendo o PSL foram agitados. Em 21 de agosto, Laterça decretou intervenção (aqui) no diretório municipal, então presidido por Bruno Vianna, filho do deputado Gil Vianna, que morreu por complicações da Covid-19.
Na ocasião, a alegação para a intervenção era de que haveria resistência dentro do diretório para apoiar a pré-candidatura própria de Fabiano Santos. Em entrevista no dia 21 de julho no Folha no Ar, na Folha FM 98,3, Bruno havia dito que a tendência do PSL era não lançar nome próprio a prefeito (aqui), mas apoiar ou a pré-candidatura do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD) ou a do prefeito Rafael Diniz (Cidadania), embora ainda estivessem abertos à conversas.
