Centro de Gravidade...
01/11/2019 19:31 - Atualizado em 01/11/2019 19:32
 “A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades. Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir. Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e, se não as encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.” Dr.Luiz Alberto Py
Repensando a nossa vida, as cartas que recebemos até agora, voltamos no tempo e nos permitimos pensar... Qual foi a última vez que você riu com uma amiga até sua barriga doer, ou deixou as crianças com uma babá e passou o fim-de-semana todo inteiro fora? Falando de forma mais específica, se sua vida acabasse amanhã , o que você se arrependeria de não ter feito? Se hoje fosse o seu último dia de vida, você o passaria como está passando agora?
Um vez vi um cartaz que me chamou a atenção. Dizia: “Aquele que morre com mais brinquedos que os outros já está morto do mesmo jeito.” Qualquer um que já está perto da morte poderá lhe dizer que, no fim da vida, você provavelmente não ficará pensando nas horas extras que fez no trabalho, ou em quanto você possui no seu fundo de investimento. O que estará na sua cabeça serão perguntas do tipo “o que teria acontecido se...”, como Que tipo de pessoa eu teria me tornado se enfim tivesse me dedicado às coisas que sempre quis fazer?
O maior benefício de decidir encarar a sua mortalidade sem medo está em reconhecer que, como vai morrer, você precisa viver o agora. O fracasso ou o sucesso está sempre em suas mãos – é você quem tem a maior influência sobre a sua própria vida.
Sua jornada começa com a decisão de se levantar, sair e viver plenamente. Todo desafio que assumimos tem o poder de nos derrubar. Mas o que é ainda mais desconcertante do que o golpe em si é nosso medo de não conseguir suportá-lo. Quando sentimos o chão tremer sob os nossos pés entramos em pânico. Esquecemos tudo o que sabemos e nos deixamos paralisar de medo. A simples idéia do que pode acontecer basta para nos desestabilizar.
O que eu sei de verdade é que a única maneira de superarmos o terremoto é nos prepararmos melhor para ele. Os tremores do dia a dia são inevitáveis. Eles fazem parte de estar vivo. Mas acredito que essas experiências são presentes que nos obrigam a dar um passo à direita ou à esquerda em busca de um novo centro da gravidade. Não tente lutar contra elas. Deixe que elas o ajudem a se equilibrar melhor.
O equilíbrio só existe no presente. Quando sentir a terra sacudir, obrigue-se a voltar para o agora. Você lidará com qualquer tremor que o próximo momento trouxer quando estiver nele. Agora você ainda está respirando. Agora você sobreviveu. Agora você está encontrando uma maneira de ir além.
Como nos diz Mário Quintana... “No dia em que estiveres muito cheio de incomodações imagina que morreste anteontem... Confessa: Tudo aquilo teria tanta importância?”.
Viva intensamente o momento precioso que é o seu AGORA e lembre-se que devemos sempre REcomeçar... REdescobrir, RElembrar, REpaginar, REver, REpensar... enfim nos REinventar a cada ano, a cada dia... e buscar nosso centro de gravidade, que, com certeza, muda de lugar como as ondas do mar, que vão e vem, mas continuam a molhar a areia...
E hoje, dia de Nossa Senhora, nossa Mãe, vamos agradecer e pedir que ela cuide de nós, sempre!
Com afeto,
Beth Landim

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