Ponto Final - Violência em migração para as praias da região
11/12/2018 10:48 - Atualizado em 18/12/2018 17:06
Violência na região
Campos vive uma onda de violência neste ano. Tanto que desde outubro o índice de homicídios já superou o registrado em todo o ano de 2017 — quando o município foi considerado o 45º mais violento do mundo, em um ranking internacional. Agora, com a proximidade do verão, o que preocupa muita gente é a migração da violência para as praias da região, em especial o Farol de São Thomé e municípios vizinhos como São João da Barra e São Francisco de Itabapoana. Em São Francisco, por sinal, o fim de semana foi violento. Foram dois executados e três baleados em apenas dois dias.
Evitar migração
Neste ano de intervenção federal na área da segurança, pouco foi realizado na região. Uma operação em Guarus, no mês de agosto, parece ter sido mais para inglês ver, com direito a carros blindados na área que vive sob o fogo cruzado do domínio de facções criminosas, que já chegou a ser comparado com a “Faixa de Gaza” e até com a Síria. A intervenção está perto do fim, mas para as cidades da região está chegando o momento de maior perigo, uma vez que a população flutuante cresce durante o verão. O 8º Batalhão de Polícia Militar vai, como sempre faz, reforçar o efetivo nas praias para evitar a migração da mancha criminal.
Clube do servidor
A Prefeitura de Campos lançou oficialmente o Clube de Descontos do Servidor. Após alguns meses de negociação com empresários e comerciantes da cidade, o projeto chega às ruas para contemplar os quase 20 mil servidores (ativos e inativos) e os cargos comissionados (DAS), além dos seus dependentes, com descontos e promoções em setores como educação e saúde. Para ter direito aos descontos, bastará ao servidor apenas, no ato da compra ou da contratação de algum serviço, apresentar documento de identidade com foto e contracheque do mês. A lista de parceiros está disponível no site da Prefeitura.
Sem sinal
Amanhã é o prazo final para que as emissoras desliguem o sinal analógico de TV em 59 cidades do interior do Rio de Janeiro, entre elas Campos. Para continuar assistindo à programação da TV aberta, basta verificar se a sua antena já é digital e se o seu televisor precisa de um conversor. As famílias que têm direito aos equipamentos e ainda não retiraram seu kit gratuito devem realizar o agendamento o quanto antes. Basta ligar para 147 (ligação gratuita) ou acessar www.sejadigital.com.br/kit e escolher o melhor local, data e horário.
Polêmica dá samba...
São João da Barra é uma cidade que gosta de polêmica. E isso envolve política, futebol, religião e, claro, não fica de fora o carnaval. A tradicional escola de samba Chinês apresentou no último domingo o samba-enredo para a folia em 2019 e aproveitou para inovar, trazendo o enredo do carnaval 2020. Só que a escolha causa conflitos entre alguns sambistas e católicos devotos de Nossa Senhora da Penha, padroeira de Atafona. O enredo é “Um mar de fé”, slogan que é usado pela Irmandade da padroeira, nas festas, ao menos desde 2005. A imagem oficial traz ícones ligados a Atafona e, no centro, a imagem de Nossa Senhora da Penha.
...com religião
O enredo e a santa na imagem que foi divulgada pela escola de samba levam a crer que será uma homenagem a maior devoção mariana da região. Porém, não há como confirmar sem ter acesso à sinopse. Pode ser uma homenagem a Atafona, de maneira geral, e só citando a padroeira entre outras crenças para justificar o “mar de fé”. No ano passado, a escola Unidos de Vila Maria, de São Paulo, trouxe o enredo sobre os 300 anos da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Para fugir das polêmicas, e se adequar aos preceitos religiosos, a Vila Maria evitou a nudez, aboliu erotismos e teve de dispensar a figura da “rainha de bateria”.
Mais Médicos
Balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde mostra que, do total de 8.517 vagas ofertadas no último edital do programa Mais Médicos, 98,7% foram preenchidas (8.411). Ainda estão abertas 106 vagas em 29 localidades para as próximas etapas da convocação, a maior parte delas (86 vagas), no Amazonas. Também restaram 20 vagas no Amapá e no Pará. Do total de vagas não preenchidas, 63 estão em distritos sanitários especiais indígenas.

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