Ceramistas da Baixada Campista apostam alto na energia solar
Ícaro Abreu Barbosa 28/07/2021 08:37 - Atualizado em 28/07/2021 10:28
Empresários de um dos setores mais conservadores e tradicionais da Baixada Campista, os ceramistas estão investindo alto na energia fotovoltaica (ou energia solar): uma forma mais barata e sustentável de manter o pesado maquinário funcionando. Das 120 indústrias, 40% estão apostando na fonte de energia renovável; as emergentes do futuro.
Nesta semana o empresário e também vereador, Nildo Cardoso, que atua no setor há mais de 30 anos, inaugura uma usina de 588 módulos de 450kw, na maior de suas três cerâmicas, a Olhos D’água, em Poço Gordo. Para ele é inevitável, pela economia que a adoção desta energia limpa traz para os empresários, que todos no setor invistam na criação de usinas fotovoltaicas:
“O segmento dos ceramistas aderiu de uma forma que não vai ter volta; justamente por conta do benefício. Acredito que 40% das empresas do setor estão investindo na energia solar ou em fase de projeto”, falou Nildo; que já prepara outras usinas nos telhados dos galpões da NC Cerâmica e da Nova Geração Cerâmica – todas elas pertencentes ao grupo Cardoso.
Como exemplificou o empresário, a energia solar tem um retorno garantido e se transforma em um investimento cujo o retorno é imediato. “Você vai pagar as prestações dos painéis, mas já vai estar com as contas de luz custando bem menos; se você pagava 100% na energia elétrica, vai pagar apenas 30% e os 70% restantes vão se direcionar para o pagamento das parcelas dos painéis”, pontua Nildo.
Nildo acrescenta que a conta da Olhos D’água, uma das maiores de Campos, aonde está realizando a primeira instalação das placas, tem uma conta de energia em torno de R$35 a R$37 mil que será reduzida para algo em torno de R$10 mil por mês.
Segundo os cálculos, o retorno completo do investimento acontece de quatro à cinco anos após a ligação dos painéis – que demoram cerca de um mês para serem instalados pelas três empresas que prestam o serviço em Campos. Nildo acrescenta que a conta da Cerâmica Olhos D’água, uma das maiores de Campos, aonde está realizando a primeira instalação das placas, tem uma conta de energia em torno de R$35 a R$37 mil que será reduzida para algo em torno de R$10 mil por mês.
 
Fotos: Genilson Pessanha
 

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