Um assalto frustrado, na tarde desta quarta-feira, gerou comentários em Campos e movimentou as redes sociais. Um jovem de 26 anos foi baleado após roubar um celular de uma mulher que caminhava nas proximidades do Parque Alberto Sampaio. A situação aumenta a estatística da violência e chama a atenção da população e órgãos de segurança pública.

O caso aconteceu por volta das 13h30, quando a vítima, de 50 anos, caminhava na avenida José Alves de Azevedo (Beira-Valão) e foi abordada pelo suspeito, que conseguiu levar seu celular da vítima, mas, não ficou com ele. Ao fugir, o jovem foi atingido na perna por um disparo, de origem ainda indefinida.

A vítima contou que estava saindo do Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais (Siprosep), quando foi abordada. “Foi tudo muito rápido. Ele passou por mim falando ‘Passa!Passa!’. Logo depois, saiu correndo e só ouvi o tiro quando pessoas gritaram. Até pensei que ele tivesse assaltado outra pessoa”, disse.

O assaltante foi socorrido para o Hospital Ferreira Machado (HFM). Para comerciantes que presenciaram a cena, o tiro foi dado por alguém que viu a ação anterior. “Foi uma maneira de pará-lo, até porque, todos os dias pessoas são assaltadas e ninguém faz nada. Ele caiu e as pessoas o reconheceram. Por outro lado, a bala poderia pegar em alguém. Na hora muitas pessoas correram e gritaram”, contou uma das pessoas presenciou a cena e não quis se identificar.

Sandro Queiroz, presidente da Associação de Vendedores do Camelódromo, considera a região do Mercado Municipal muito perigosa e vulnerável a assaltos. Entretanto, ressalta que no Camelódromo, a segurança é privada. “Nunca tivemos assaltos ali dentro. Pela quantidade de vendedores, hoje um total de 512, esses indivíduos acabam se sentindo ameaçados”, contou.

O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente coronel Fabiano Souza afirma que o patrulhamento está sendo reforçado e que existem equipes e veículos na localidade central 24 horas por dia. Ele ressaltou que, atualmente, todos precisam se resguardar. “É preciso se atentar quanto ao uso do telefone na rua, como também prestar atenção nas bolsas e mochilas, que na maioria das vezes, ficam a favor do bandido”, reforçou.

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