Catarine Barreto e Ícaro Barbosa
05/12/2019 08:19 - Atualizado em 11/12/2019 12:59
Priscila e Eduardo morreram dentro do mini mercado do pai dele
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Divulgação/Redes Sociais
Uma tragédia familiar que deixou uma cidade em choque. Priscila Silva Gomes, de 37 anos, foi morta a facadas, na noite dessa quarta-feira (4), pelo marido, Carlos Eduardo Teixeira Gomes, de 38 anos, que se matou em seguida. O homicídio seguido de suicídio aconteceu na avenida Newton Guaraná, na Penha, dentro de um minimercado que pertence ao pai de Carlos Eduardo, no qual os dois trabalhavam. Segundo familiares, eles estavam em processo de separação e tinha dois filhos juntos. Priscila e Carlos Eduardo foram sepultados, na tarde desta quinta (5), no cemitério Campo da Paz. Familiares, muito abalados, não quiseram falar sobre o assunto.
De acordo com a Polícia Militar, quando a guarnição chegou ao local, as vítimas já estavam sem vida. A mulher apresentava diversas marcas de facadas pelo corpo e o homem tinha um corte no pescoço. A família da vítima esteve no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo, mas preferiu não comentar sobre o crime. O caso foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia (Centro).
Prima de Carlos Eduardo, Patrícia Gomes falou sobre o relacionamento do casal e pediu para que as pessoas parem de divulgar fotos e vídeos do local do crime, em respeito aos filhos deles.
— O pai dele é muito conhecido na Penha como “Babau”. Eles eram casados há 20 anos e deixaram dois filhos adolescentes, de 17 e 12 anos. Estavam em processo de separação, mas moravam na mesma casa. Trabalhavam juntos no mercado e eram sócios. Não sabemos qual foi o gatilho para essa tragédia — disse Patrícia, acrescentando que a irmã de Priscila é casada com o irmão de Carlos Eduardo.
Centenas de pessoas compareceram aos velórios e sepultamentos de Priscila e Carlos Eduardo, que ocorreram no mesmo local, mas em horários diferentes.
— É muito triste estar aqui. A gente ainda tenta entender, mas acho que nunca vamos conseguir. Minha esposa ficou muito abalada. Cerca de uma hora antes passamos no mercado e brincamos com ela, sempre muito sorridente e simpática. Agora só nos resta rezar por eles e por aqueles que ficam, porque a dor é muito grande e vai demorar a passar — contou um homem que preferiu não se identificar.
