Novo batalhão e câmeras de segurança discutidos em Café Comunitário
Paula Vigneron 05/07/2017 14:12 - Atualizado em 05/07/2017 14:13
Café Comunitário na sede do 8º BPM
Café Comunitário na sede do 8º BPM /Paulo Pinheiro
Membros da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Polícia Militar (PM) e superintendentes da Prefeitura de Campos se reuniram, na manhã desta quarta-feira (5), para debater sobre a segurança na cidade. Durante o café comunitário, o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Fabiano de Souza Santos, falou sobre um projeto para a criação de mais um batalhão no município. E, nesta quinta-feira (6), policiais militares e civis e membros do Ministério Público e da superintendência de Paz e Defesa Social participarão de mais uma reunião sobre o assunto.
O encontro aconteceu na sede do 8º BPM. No espaço, o comandante Fabiano explicou que a reunião desta quinta terá como principais temas de discussão o 190 da Sala de Operações da Polícia Militar — que poderia trabalhar com melhores tecnologias, segundo o tenente-coronel — e o monitoramento com câmeras, que funcionam parcialmente e dificultam a apuração dos crimes.
—As câmeras são uma ferramenta muito importante para a segurança. E, visto que não estão funcionando em sua totalidade, estamos vendo alguns problemas no Centro da cidade. Estamos, desde o final do ano passado, buscando alternativa para melhorar a questão da segurança no município. Temos um projeto, que já está praticamente aprovado, de mais um batalhão nesta área, cobrindo o lado de Guarus até a divisa com o Espírito Santo — informou Fabiano.
Maior batalhão do interior do Rio de Janeiro, o 8º BPM cobre uma área extensa na região, incluindo as cidades de São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis. O comandante acredita que a extensão da cobertura esteja relacionada às dificuldades enfrentadas na segurança pública. “Dividindo a área com mais um novo batalhão (e, futuramente, até com São João da Barra), eu acho que as coisas tendem a melhorar”, afirmou. O comandante, no entanto, ressaltou que há dificuldades para a criação de mais duas unidades operacionais devido à crise econômica do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Outro aspecto destacado pelo tenente-coronel, para o reforço da segurança, foi a necessidade da reativação e ampliação do centro de monitoramento. Para a reconstrução, será apresentado um projeto com os pontos em que devem ser instaladas as câmeras e os custos possíveis. Uma parte será financiada pela Caixa Econômica Federal, CDL e outras entidades. “A gente acredita que as câmeras vão nos ajudar muito na questão da segurança pública”, opinou.

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