Plenário da Alerj decide sobre prisão de Rodrigo Bacellar
Após aprovação do parecer contrário à prisão de Rodrigo Bacellar (União Brasil), os deputados estaduais votam, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), pela soltura ou manutenção da prisão do presidente da Casa. Para relaxar a prisão, são necessários ao menos 36 votos favoráveis.
A sessão começou pouco depois das 15h e 65 parlamentares estão presentes. Estão ausentes cinco: Rodrigo Bacellar (União), preso; Dionisio Lins (PP), licença médica; Filipe Soares (União); Cláudio Caiado (PSD); e Vinicius Cozzolino (União).
Mais cedo nesta segunda-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) Alerj aprovou o parecer contrário à prisão de Bacellar, presidente da Casa. O placar ficou em 4 votos a favor da liberdade de Bacellar e 3 contrários.
Votaram a favor da revogação os deputados Rodrigo Amorim (União Brasil), Alexandre Knoploch (PL), Fred Pacheco (PMN) e Chico Machado (Solidariedade). Os votos divergentes foram de Luiz Paulo (PSD), Elika Takimoto (PT) e Carlos Minc (PSB).
Entre os divergentes tinham dois entendimentos em discussão: Minc queria o voto pela manutenção da prisão. Já Luiz Paulo e Elika votaram pela separação dos votos; criando um relatório sobre manutenção da prisão e outro relatório sobre o afastamento da presidência.
Entre os divergentes tinham dois entendimentos em discussão: Minc queria o voto pela manutenção da prisão. Já Luiz Paulo e Elika votaram pela separação dos votos; criando um relatório sobre manutenção da prisão e outro relatório sobre o afastamento da presidência.
Acompanhe ao vivo a sessão no plenário da Alerj.
Bacellar foi preso na última quarta-feira (3) foi preso na última quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF) na Operação Unha e Carne. A prisão preventiva foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que também determinou o afastamento de Bacellar do mandato. Segundo a PF, o deputado é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, em que o então deputado estadual TH Joias, ligado à facção criminosa Comando Vermelho, foi preso.
Em depoimento, Bacellar afirmou que conversou com TH joias um dia antes da operação. Segundo as investigações, ele teria avisado o ex-parlamentar sobre ações policiais — suspeita que Bacellar nega. “Não tô aqui pra entregar colega. Não tô aqui para proteger colega também que faz nada errado", afirmou o presidente da Alerj.
Bacellar também disse ter ouvido rumores sobre o histórico criminal do ex-deputado. “Da porta pra dentro, se você tiver uma atitude de bom convívio com todo mundo, o que você faz na rua não me diz respeito”.
A defesa do presidente da Alerj nega que ele tenha obstruído investigações ou vazado informações sigilosas. Já a defesa de TH Joias diz que não teve acesso ao processo.
A defesa do presidente da Alerj nega que ele tenha obstruído investigações ou vazado informações sigilosas. Já a defesa de TH Joias diz que não teve acesso ao processo.
Fonte: G1