Manifesto em defesa da democracia é realizado em Campos e todo o país simultaneamente
Mário Sérgio Junior - Atualizado em 11/08/2022 13:05
  • Manifesto pela democracia (Fotos: Genilson Pessanha)

    Manifesto pela democracia (Fotos: Genilson Pessanha)

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    Manifesto pela democracia (Fotos: Genilson Pessanha)

  • Manifesto pela democracia (Fotos: Genilson Pessanha)

    Manifesto pela democracia (Fotos: Genilson Pessanha)

Nesta quinta-feira (11) foi realizada a "Mobilização Nacional em Defesa da Democracia e por Eleições Livres". O ato foi realizado simultaneamente em todo o país e culminou com a leitura do manifesto “Carta às
brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!", iniciativa que teve origem na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo (USP) e conta com mais de 800 mil assinaturas. Em Campos, no campus Centro do Instituto Federal Fluminense (IFF), cerca de 20 pessoas participaram do ato liderado pelo Sindicato dos Servidores Federais (Sinasefe). O mesmo ato foi realizado em todos os campi do IFF, como em Cambuci e em Quissamã. Já na área central, outros movimentos sindicais, como o Sindipetro-NF e o Sindicato dos Bancários, também fizeram uma manifestação no pelourinho do Boulevard Francisco de Paula Carneiro.
No IFF Centro, a leitura da carta foi precedida de uma aula pública ministrada pelo professor Fábio Siqueira. "Defender a democracia é defender as políticas públicas, é defender a cidadania. Defender o estado de direito é também defender o bem-estar social. A gente só conquista o bem-estar social numa democracia quando todos votar, se fazer representar e cobrar dos governos e dos políticos os nossos direitos", disse.
O presidente do Sinasefe Seção Sindical IFF, Marcelo França, destacou que o momento é de luta pela liberdade. "O saber liberta. Por isso que estamos aqui em favor da liberdade do saber. Porque a democracia é a liberdade do saber. E nós precisamos estar aqui juntos justamente para garantir que essa liberdade ainda exista. Esse momento, do dia 11 de agosto, representa a vontade de todos nós de continuarmos dentro da nossa sociedade tendo liberdade de poder aprender. O ensino irá nos libertar", declarou.
A estudante Julia Ladislau, que cursa o 7º período de Licenciatura em Geografia no IFF, ressaltou que a democracia mantém o funcionamento do IFF. "Quando a gente chega aqui (no IFF), a gente tem bolsa de alimentação, bolsa atleta, a gente tem quadra, a gente tem uma estrutura que nunca viu antes e a gente tem políticas, ações de afirmativas. Porque para comer existe uma verba, para fazer bolsa de pesquisa, como eu tenho que fazer, aula de campo, você precisa de verba. Então, quando a gente fala de democracia, a gente fala da liberdade de conseguir na urna escolher certo. E não adianta você chegar lá e ter uma liberdade de escolher um viés político que não defende essas políticas", disse.
A carta é um manifesto em defesa do Estado Democrático de Direito e é aberta a toda a sociedade. Ela é inspirada em um texto de 1977, documento que defendia a democracia e denunciava a ilegitimidade do governo militar. Personalidades do meio jurídico, acadêmico, artístico e empresarial, além de trabalhadores, assinaram o documento. Nesta quinta, a carta foi lida pelo ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, que destacou a união do capital com o trabalho. A leitura foi transmitida ao vivo no auditório Cristina Bastos, para quem acompanhava o manifesto no IFF Centro.
  • Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

    Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

  • Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

    Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

  • Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

    Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

  • Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

    Ato no IFF Quissamã e Cambuci (Fotos: Divulgação)

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