MPRJ apreende documentos na Câmara, Prefeitura de Quissamã e casa de Fátima Pacheco
16/03/2022 08:29 - Atualizado em 16/03/2022 18:13
  • MPRJ faz operação em Quissamã (Fotos: Genilson Pessanha)

    MPRJ faz operação em Quissamã (Fotos: Genilson Pessanha)

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    MPRJ faz operação em Quissamã (Fotos: Genilson Pessanha)

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    MPRJ faz operação em Quissamã (Fotos: Genilson Pessanha)

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    MPRJ faz operação em Quissamã (Fotos: Genilson Pessanha)

A Operação "Damas de Espada" bateu cedo na Prefeitura e Câmara de Quissamã, assim como, nas residências da prefeita Fátima Pacheco, e da vice-presidente do Legislativo, Simone Flores. Na manhã desta quarta-feira (16), a operação foi comandada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) com apoio da Polícia Civil. Ela foi deflagrada para acoleta de objetos e documentos necessários à investigação que apura suposta prática de crimes de ação penal de iniciativa pública. Ninguém foi preso. Além de documentos, os agentes encontraram nas buscas uma quantia em dinheiro.
Inicialmente, os agentes doMPRJ e da Polícia Civil estiveram no gabinete e na casa da vice-presidente da Câmara de Vereadores, Simone Flores. Simone Flores foi secretária de Saúde de Quissamã por pouco mais de três anos na gestão anterior da prefeita Fátima Pacheco e deixou o cargo para concorrer à eleição para vereadora, em 2020.
Os agentes também estiveram na sede da Prefeitura de Quissamã e, por volta das 10h30 desta quarta, as equipes do MPRJ e Polícia Civil chegaram à casa da prefeita Fátima Pacheco, no bairro Piteiras, onde recolheram documentos.Em nota, a Prefeitura de Quissamãinformouque prestou todos os esclarecimentos, forneceu o material solicitado pelas autoridades, e colocou todas as unidades administrativas à disposição para prestar informações que venham a ser solicitadas.
O MPRJ informou que as investigações são conduzidas formalmente pela Assessoria de Atribuição Originária Criminal (Aaocrim), vinculada à Subprocuradoria-Geral de Assuntos Criminais (Subcrim/MPRJ). A operação teve apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro da Polícia Civil (Ciaf/Pcerj), conveniada ao MPRJ. Ainda segundo o MPRJ, outros detalhes da operação, incluindo o nome dos personagens envolvidos, não podem ser divulgados, no momento, em razão do sigilo decretado por ordem judicial.
Na frente da casa da prefeita Fátima, após a polícia deixar o local, a equipe da Folha ainda tentou ouvir a prefeita, mas ninguém respondeu ao interfone. Ela se pronunciou, em vídeo, na tarde desta quarta.
A vereadora Simone Flores falou da Operação durante a sessão da Câmara. Segundo ela, as denúncias têm motivação política e nenhum documento foi encontrado em sua casa ou gabinete. “As denúncias não param, porque é a busca incessante pelo poder (oposição). Então quer de qualquer maneira acessar o poder, não conseguiu em 2016, nem em 2020 nas urnas e quer pelo tapetão. Mas, também, não logrou qualquer tipo de êxito e mais uma vez é uma denuncia que vai ser frustrada porque não encontrou nada”, disse ela.

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