Incêndio atinge o Instituto Serum, que fabrica vacinas contra Covid na Índia
Folha1 21/01/2021 10:15 - Atualizado em 21/01/2021 17:34
Prédio pega fogo na Índia
Prédio pega fogo na Índia / Reprodução de vídeo
Pelo menos cinco pessoas morreram em um incêndio que atingiu um edifício do Instituto Serum, na Índia, nesta quinta-feira (21). A empresa é responsável pela produção de vacinas com tecnologia da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, na cidade de Pune. O chefe do instituto, Adar Poonawalla, disse que a produção de imunizantes contra a covid-19 não foi atingida e que não haverá perda de doses da vacina da AstraZeneca por causa do incidente.
Segundo o prefeito da cidade de Pune, Murlidhar Mohol, os mortos são provavelmente trabalhadores de construção civil que estavam no prédio.
O diretor-executivo da empresa, Adar Poonawalla, confirmou que houve mortes. Ele confirmou que a unidade que pegou fogo produz vacinas para o rotavírus. Ele estima que a perda nessa linha de produção será de até 40% do volume de doses.

Vídeos e fotos da ANI, uma parceira da Reuters, mostraram fumaça negra saindo de um edifício cinza, do complexo gigantesco que sedia o SII em dezenas de hectares na cidade de Pune, no oeste indiano.

"Obrigado a todos por sua preocupação e suas orações", disse Poonawalla, no Twitter. Ele também afirmou que o instituto tem vários prédios que abrigam a produção de vacinas para lidar com contingências.

O SII está produzindo, por mês, cerca de 50 milhões de doses de uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca, em outras instalações do complexo.

O Corpo de Bombeiros informou que ao menos cinco caminhões foram enviados para combater as chamas no edifício, que uma fonte descreveu como uma "planta de vacina em construção".

Ainda não foi divulgado comunicado sobre a causa do incêndio.

Muitos países de renda baixa e média dependem da entrega das vacinas do SII para enfrentar a epidemia.

A vacina da AstraZeneca já está sendo usada na Índia, e também foi enviada a países como Bangladesh, Nepal, Maldivas e Butão.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) busca importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford para a imunização no Brasil, mas a carga ainda não foi liberada pelo governo indiano e é alvo de conversas entre os dois países.

Com informações do G1 e Agência Brasil

ÚLTIMAS NOTÍCIAS